“A Argentina tem uma lei avançada. É um modelo para todo o continente e para outras regiões do mundo”, afirmou Frank La Rue, relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Liberdade de Opinião e de Expressão, ao se referir à Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, logo após reunir-se com Martín Sabbatella, titular da Afsca (Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual).
A Federação Argentina de Trabalhadores da Imprensa (Fatpren) condenou nesta quarta-feira (17) o “lobby da mentira” orquestrado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) – historicamente ligada à CIA e ao Departamento de Estado dos EUA – em favor do grupo monopolista de mídia Clarín, que quer continuar desrespeitando a legislação contra a democratização da comunicação.
Por Leonardo Wexell Severo
Em anúncio proferido em cadeia nacional de rádio e televisão nesta quarta-feira (10), a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner afirmou que as empresas do setor de imprensa e audiovisual no país tem até o dia 10 de dezembro, como prazo máximo, para apresentem seus planos de adaptação à nova Lei do Audiovisual.
A presidenta argentina, Cristina Kirchner, anunciou, durante o final de semana, o prazo final para que o grupo Clarín — o equivalente à Rede Globo no Brasil — se adeque à nova lei de meios, aprovada em 2009. Dessa forma, o grupo terá até o dia 7 de dezembro para se desfazer da maior parte dos 240 canais a cabo, 4 abertos e 10 emissoras de rádio de sua rede.
Cristina Kirchner anunciou um projeto para reestatizar a YPF que foi entregue de “graça” e numa bandeja para os espanhóis naqueles anos em que Ménen e Fernando Henrique Cardoso disputavam quem era o mais “brother” de Clinton. O tema rendeu até uma capa de revista semanal que me recuso a escrever o nome.
Por Renato Rovai*