Nessa sexta-feira (29), o líder do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que os 28 países da União Europeia (UE) chegaram a um consenso sobre as conclusões da cúpula de dois dias sobre a migração
O dia 9 de novembro de 1989 passou para a história como o dia da “queda do Muro de Berlim”. Não pelo muro, em si, mas pelo que representava: a divisão do mundo em dois blocos opostos e irreconciliáveis.
Por Rita Coitinho, especial para o Portal Vermelho
Não foi cumprido o cessar-fogo no Leste da Ucrânia, onde as forças antigolpistas responderam aos ataques de Kiev. A junta fascista ucraniana voltou a comprometer-se com uma nova trégua, mas no terreno reforça a opção militar e nos gabinetes prossegue a subjugação aos interesses imperialistas.
O conflito interno na Ucrânia provocou quase um retorno aos tempos da Guerra Fria, e com isso a novos esforços para justificar a existência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), cujas asas se estendem para o leste.
Três meses passados do golpe de Estado promovido pelos EUA e União Europeia (UE), a Ucrânia continua a caminhar velozmente para o abismo. A guerra civil imposta pela Junta golpista de Kiev é uma realidade, mas o pior ainda pode estar para vir.
Por Luís Carapinha* no jornal “Avante!”
Com repressão e a recusa a dialogar sobre um futuro comum em uma nação magnânima e diversa, o governo em Kiev arrasta a Ucrânia a uma guerra interminável e destrutiva para os alicerces do Estado e sua integridade territorial.
Em entrevista à TV Vermelho, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Alemão Abreu, comentou a situação da separação da Crimeia após o golpe na Ucrânia no final de fevereiro. Ele contextualizou o cenário atual da Crimeia e Ucrânia, fazendo ressalvas quanto à intervenção estrangeira nas decisões políticas do país do Leste europeu.
A união da Rússia, a Crimeia e a cidade heroica de Sebastopol aguçou a atmosfera de tensões com o Ocidente, iniciada depois do golpe de Estado na Ucrânia, a ponto de remontar o clima de guerra fria.