Mandatos parlamentares de mulheres são fundamentais para aprovação de legislações e políticas públicas que combatam todas as formas de discriminação e violência de gênero
Apenas na última semana do mês de agosto, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros na cidade de São Paulo. O dado é alarmante, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou que vai sancionar nesta segunda-feira (9), em cerimônia às 15 horas, no Palácio do Planalto, a Lei do Feminicídio. A assinatura ocorrerá antes de esgotar o prazo estabelecido após a aprovação pelo Congresso Nacional e encaminhamento para a Presidência da República, estabelecido pela Constituição em 15 dias úteis para sanção ou veto.