A agenda Biden é caracterizada por um matiz keynesiano que, como os organizadores Nelson Barbosa e André Roncaglia apontam, acentua uma importante mudança na lógica dominante da política econômica vigente nos Estados Unidos há quatro décadas.
A superioridade dos sistemas socialistas para a gestão de um paradigma tecnológico intensivo em bens públicos vai se tornando de flagrante evidência mundial. Isso tende a se acentuar por conta das dificuldades das políticas keynesianas clássicas funcionarem em períodos recessivos de longa duração como o que provavelmente estamos ingressando.
Ministro da Economia passou antes pelos Estados Unidos, onde afinou o discurso num evento organizado por ideólogos e herdeiros dos ideais neoliberais contrários ao socialismo e à social-democracia.
Homens de negócios como Mendonça e Loyola acham mais divertido ganhar dinheiro do que melhorar a vida dos cidadãos.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Os cenários mudam, envelhecem os tempos, a retórica ganha novos vocábulos, mas o problema real é sempre o mesmo: o do confronto entre o predador e a presa; entre a presunção de que a força faz o direito e a resistência das vítimas; entre os ricos e os pobres. O encontro de Seul anuncia o malogro: todos querem ampliar o seu mercado, seja para obter matérias primas, seja para vender os seus produtos.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Keynes dizia que "os homens práticos são sempre escravos de um economista defunto". A parêmia revela que o autor da Teoria Geral tinha fé no poder das ideias e depositava esperanças na persuasão e no convencimento. É de se temer, porém, que ressuscitado, o velho Keynes, ao tomar conhecimento do destino de sua obra, implorasse por uma volta imediata aos confortos da eternidade.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*