As declarações de Bolsonaro sobre a extinção da Justiça do Trabalho causou indignação entre magistrados, sindicalistas e nomes importantes ligados ao judiciário. Desta vez, quem a defende, com conhecimento de causa, é o ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do TST, Almir Pazzianotto Pinto. Em entrevista exclusiva à Agência Sindical, o histórico advogado alerta para os prejuízos que o fechamento traria ao trabalhador brasileiro.
Juristas afirmam que ideia de Bolsonaro geraria efeitos contrários aos anunciados pelo novo governo
Em nota pública divulgada neste domingo, 6, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público, poderosa entidade que reúne 40 mil juízes e promotores de todo o País, manifesta repúdio à sinalização do presidente sobre extinção da Justiça do Trabalho
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) comparou uma possível fusão da Justiça do Trabalho com a Justiça Federal ao fim do Sistema Único de Saúde (SUS) e da fiscalização do trabalho. "eventual fusão de tal natureza representaria, no limite, ato de hostilidade à cidadania, tão ostensivo e inconcebível quanto a extinção, por exemplo, da fiscalização do trabalho ou do Sistema Único de Saúde", diz trecho de nota divulgada pela associação.
Na opinião do presidente Nacional do PTB, Roberto Jefferson, a Justiça do Trabalho deve ser extinta. Em declarações à Folha de S.Paulo ele definiu a instância como "excrescência nacional" e "babá de luxo". Em nota, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) afirmou que Jefferson usa de ignorância ou má-fé.
A desembargadora Beatriz Renck, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), negou, na noite de quarta-feira (20), pedido liminar em mandado de segurança impetrado pelo Centro Universitário UniRitter/Laureate.
O mito disseminado pela mídia conservadora de que a Justiça do Trabalho seja contra o empresariado caiu por terra nesta segunda-feira (30) após publicação de pesquisa realizada pelo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).
As obras do artista Chico da Silva estão expostas no Centro Cultural Belchior, na sala "Pequeno Perfil de um Cidadão Comum". A mostra é realizada pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), com curadoria de Gilberto Brito, José Gurgel e Luciano Montezuma.
A pesquisa de André Gambier Campos, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, cujas conclusões a Folha publica hoje como manchete, destrói o discurso de que ela é uma armadilha para o empregador que trata o empregado como uma “madrinha”, justificativas que a direita busca para a extinção de um mecanismo criado por Getúlio Vargas como forma de atenuar os conflitos no mundo do trabalho.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Pedreiros e azulejistas trabalhavam sem carteira assinada e sem receber horas extras em prédios da Justiça do Trabalho enquanto, dentro de seus gabinetes, juízes decidiam sobre direitos de outros trabalhadores. Eles afirmam que a jornada ultrapassava o máximo permitido e que não havia descanso nos finais de semana durante reformas de tribunais em três cidades do interior de São Paulo: Campinas, Cruzeiro e São José dos Campos.
Por Piero Locatelli para Repórter Brasil
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem a público repudiar a atitude do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, que encaminhou à Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) reclamações disciplinares postulando a aplicação de censura aos juízes do trabalho Jorge Luiz Maior e Valdete Souto Severo.
Dirigentes da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e diversos representantes de Amatras estiveram reunidos nesta quarta-feira (31) no Congresso Nacional em audiências com diversos parlamentares sobre as reformas previdenciária (PEC 287/17) e trabalhista (PLS 38/17) em curso no Parlamento.