Além de presidente, JK foi prefeito, governador, deputado federal e senador. Teve os direitos políticos cassados na ditadura, ficou no exílio e foi preso com o AI-5.
O texto Chega de mitos da articulista Mariliz Pereira Jorge, publicadona quinta-feira (28), na Folha de São Paulo, até começa com um bom argumento. De fato, a vitória retumbante de Jair Bolsonaro em outubro de 2018, com seu séquito e sua cruzada obscurantista, pode ser didática para a população brasileira.
Por Carolina Ruy*
"Nós analisamos novas documentações, um outro conjunto probatório e chegamos à conclusão que, muito provavelmente, muito possivelmente, o que aconteceu com Juscelino Kubitschek é que foi um atentado político, tendo em vista uma série de novas circunstâncias que foram objetos da pesquisa. (…) Pelo menos oito contradições são relatadas em nosso relatório", disse o coordenador da Comissão da Verdade de Minas, Robson Sávio Souza.
Todos os governos desenvolvimentistas brasileiros foram atacados, solapados, um deles derrubado. Foi assim com Getúlio Vargas, com Juscelino Kubitschek, com João Goulart, com Lula e com Dilma. Um ranço da República Velha e da Revolução de 1930, que insiste em retardar o desenvolvimento do Brasil. Parece que não querem o País como potência mundial.
Por Laurez Cerqueira*, no Jornal GGN
Apesar da Comissão Nacional da Verdade (CNV) ter concluído, em relatório preliminar de abril deste ano, que a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek foi acidental, um Grupo de Trabalho (GT) ligado à Comissão Estadual da Verdade de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (29) que vai continuar a investigar a morte do ex-presidente por entender que há fatos não esclarecidos sobre o caso.
A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo enviou, nesta quinta-feira (6), um ofício à presidente da República, Dilma Rousseff, em que pede o reconhecimento oficial de que o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e seu motorista, Geraldo Ribeiro, foram assassinados em 22 de agosto de 1976.
A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, comandada por vereadores da cidade, apresentou nesta terça-feira (10) o relatório de 90 itens que levaram o grupo a declarar que o ex-presidente Juscelino Kubitschek fora alvo de complô do governo militar para assassiná-lo.
Uma nova linha de investigação em torno das circunstâncias da morte de Juscelino Kubitschek, aberta pela Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, poderá mudar a versão corrente do acidente de carro na Via Dutra, ocorrido em 22 de agosto de 1976.
Josias é peça-chave do acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, pois dirigia o ônibus da Viação Cometa, que teria fechado o Chevrolet Opala.
Em 1976, ano de sua morte, Juscelino Kubitschek sabia das chances de se reeleger e dar curso à trajetória que daria fim ao regime militar no Brasil. A vantagem, no entanto, era motivo de preocupação dos agentes da Operação Condor, aliança político-militar entre as ditaduras do Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Por Marsílea Gombata*, na CartaCapital
Assim como a Comissão Nacional da Verdade, a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo vai investigar as circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, em um acidente no município de Resende, no Rio de Janeiro. Juscelino governou o país de 1956 a 1961.