Para o sociólogo, detenção do fundador do WikiLeaks demonstra a fragilidade da democracia.
Por Marcos Hermanson, do Brasil de Fato
"Lenín Moreno revelou ao mundo sua miséria humana entregando Julian Assange à polícia britânica”, afirmou o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, ao criticar seu sucessor que, na manhã desta quinta-feira (11), cancelou o asilo político concedido pelo Estado equatoriano ao hacker fundador do Wikileaks. Agora Assange pode ser extraditado para a Suécia, ou para os Estados Unidos, onde responde por vazamento de dados sigilosos do governo norte-americano.
Por Mariana Serafini*
A prisão de Julian Assange é destaque nas notícias internacionais desta quinta-feira (11), bem como a reperscussão negativa dos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro, a crise do Brexit, a nova Constituição cubana e a postura do governo Argntino de não seguir o mau exemplo de Bolsonaro de rever a história argentina.
Leia abaixo as noticias.
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi preso hoje (11) em Londres, depois de a polícia ter permitido sua entrada na embaixada equatoriana, onde ele se refugiava há quase sete anos.
Julian Assange, criador e editor do WikiLeaks e refugiado político na embaixada do Equador em Londres há seis anos corre grave perigo, pois deve ser entregue às autoridades britânicas a qualquer momento, segundo denunciou o jornalista Glenn Greenwald, co-fundador do meio digital The Intercept, a partir de informações de fontes próximas ao presidente equatoriano, Lenín Moreno.
Por Eloy Osvaldo Proaño*
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou nesta segunda-feira (30) que o atual chefe de Estado do país, Lenín Moreno, já teria negociado uma “solução” para se livrar de Julian Assange, que está refugiado na embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra, há seis anos”.
Por Mariana Serafini
Exilado na embaixada do Equador em Londres, na Inglaterra, desde 2012, Julian Assange pode estar prestes a perder o asilo político. A editora-chefe da agência de notícias Russia Today, Margarita Somonyan, divulgou que o presidente do Equador, Lenín Moreno, pode entregar o fundador do Wikileaks ao Reino Unido “nas próximas semanas ou mesmo dias”.
A justiça britânica decidiu nesta terça-feira (6) que vai mantar a ordem de prisão contra Julian Assange. O fundador do Wikileaks está preso na embaixada do Equador em Londres há cinco anos, onde se refugiou ao receber asilo político depois de ser condenado à prisão na Suécia.
O Reino Unido recusou novamente um pedido do Equador para garantir a Julian Assange status diplomático no país. A declaração foi feita pelo porta-voz do governo britânico nesta quinta-feira (11).
O presidente do Equador, Lenín Moreno, afirmou nesta quarta-feira (27) que seu país vai manter o asilo político para o fundador do Wikileaks, Julian Assange. O ativista está ilhado na embaixada equatoriana em Londres há mais de cinco anos porque a Inglaterra não deu salvo-conduto para que ele vá até o aeroporto para viajar para a América do Sul.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, declarou que as "ameaças dos EUA" provocaram a militarização e a ampliação do programa de mísseis na Coreia do Norte.
Nesta segunda-feira (19), faz cinco anos que o criador do WikiLeaks, Julian Assange, recebeu asilo político na embaixada do Equador na capital britânica, evitando, deste modo, sua extradição para os Estados Unidos e detenção.