Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, apesar de ficar em segundo no primeiro turno, em eleição polarizada com extrema-direita.
As três principais pesquisas mostram Boric como favorito, com uma maior ou menor distância em relação a Kast
Na reta final, os candidatos fazem as últimas atividades públicas e Gabriel Boric leva vantagem na disputa
“É preciso dizer claramente: o programa proposto por José Antonio Kast é fascista”, afirmou Daniel Urrutia Laubreaux
Marcado por traumas históricos, a violência política e a Ditadura Pinochet, o pleito é o primeiro com lideranças de setores considerados mais extremos e sem o protagonismo de Michelle Bachelet e/ou Sebastián Piñera
Pesquisa DataInfluye deu 47% por candidato aprovar Dignidade e 34% do candidato do Partido Republicano. Os números confirmam tendências demonstradas por outras pesquisas.
40,4% dos eleitores declaram voto em Boric, enquanto Kast não passa de 24,5%
Nenhum dos dois candidatos que foram ao segundo turno formou grandes maiorias, mas a polarização do resultado põe em evidência o terremoto político que o Chile vive
A exemplo do brasileiro, o representante da extrema-direita do Chile cultua ideias autoritárias e é inimigo dos direitos do povo
A intenção de voto dos dois candidatos à presidência do Chile é de 39%, segundo o instituto de pesquisas Cadem
Enquanto a governo bolivariano se fortalece na Venezuela, no Chile o avenço da extrema direita é motivo de preocupação.
Boric reconhece que terá de correr atrás da diferença de quase 300 mil votos até o segundo turno, no dia 19 de dezembro