Hoje, o Brasil enfrenta um dos seus piores momentos políticos e econômicos. O desemprego é recorde, assim como a inflação entre os mais pobres. Cenas de brasileiros revirando o lixo ou em busca de osso em açougues se tornaram rotineiras. A pandemia apenas agravou esse quadro.
A eleição de Jair Bolsonaro foi um protesto da população brasileira. Um protesto financiado e produzido pela elite colonizada e sua imprensa venal, mas, ainda assim, um “protesto”. Para a elite o que conta é a captura do orçamento público e do Estado como seu “banco particular” para encher o próprio bolso. A reforma da previdência é apenas a última máscara desta compulsão à repetição.
*Por Jessé Souza