Christopher Galtier teria reclamado que não poderia ‘ter tantos negros e muçulmanos na equipe’ do Nice, que comandava à época; investigações começaram em abril
Uma nova doxa ultra-reacionária da mídia parece estar se formando diante de nossos olhos, com seus aiatolás e seus necessários bodes expiatórios. A atmosfera de ódio nos coloca, pesquisadores, em dissensão, não porque sejamos ativistas, ou porque nosso papel seria defender uma determinada comunidade, mas porque a pesquisa científica visa justamente lutar contra o simplismo e as visões binárias partidárias.
A Juventude Palestina Sanaud condenou o encontro de Bolsonaro com Beatrix Von Storch, ressaltando a ideologia neonazista defendida pela parlamentar alemã
A Suprema Corte norte-americana deu aval à decisão do presidente Donald Trump para a aplicação do fechamento das fronteiras dos Estados Unidos. A medida impede a entrada de migrantes de vários países, em sua maioria muçulmanos
Por Alessandra Monterastelli *
Uma das fotografias do atentado de Londres foi usada nas redes sociais como argumento islamofóbico. Na imagem, captada pelo fotógrafo Jamie Lorriman, uma mulher caminha ao lado de um grupo de pessoas que estão socorrendo uma das vítimas.
Corridas de táxi do aeroporto até o centro de Budapeste raramente são trajetos agradáveis. Esta semana, no entanto, o caminho entre o Liszt Ferenc e a capital húngara está particularmente inóspito. Devido ao referendo de domingo (2) sobre as cotas de refugiados impostas pela União Europeia, dezenas de cartazes anti-imigrantes decoram as ruas, alertando para o perigo que vem de fora.
Por Dan Nolan, na Deutsche Welle
O que as caricaturas de Mohammad fazem é respaldar ódio e ignorância sobre o islã, as comunidades muçulmanas francesas e os povos árabes.
Por Plínio Zúnica*, publicado no Opera Mundi
Uma das hipóteses mais lúgubres do sociólogo Immanuel Wallerstein concretizou-se, em parte, esta manhã em Paris. Dois homens encapuzados, aparentando (ou simulando) serem fundamentalistas islâmicos, invadiram a sede do jornal Charlie Hebdo, e executaram 12 pessoas. Charlie Hebdo é irreverente, inclinado à esquerda e crítico às instituições religiosas. Esta postura levou-o a provocar o islamismo, religião de milhões de imigrantes oprimidos e discriminados na Europa.
Por Antonio Martins*
O secretário-geral do Partido de Deus do Líbano (Hezbolá), Sayed Hassan Nasrallah, em discurso proferido no dia da Ashucra, feriado muçulmano em homenagem ao martírio do Imã Hussein e que foi comemorado em 27 de outubro, opôs-se categoricamente à expansão da corrente religiosa muçulmana takfirista que, segundo ele, é responsável pela degradação que o islamismo foi vítima nos últimos anos.
Os delegados da 12ª Cúpula da Organização para a Cooperação Islâmica examinam nesta quinta-feira (7) na cidade do Cairo, capital do Egito, os desafios do mundo muçulmano após debater a crise na Síria e no Mali, temas ausentes da agenda original.
Os recentes atentados de Toulouse e Montauban mudaram o tom do debate sobre o Islã durante a campanha eleitoral francesa. Os temas de predileção da extrema-direita – imigração, insegurança e a ameaça de “islamização” da França – voltaram ao primeiro plano e a comunidade muçulmana se sente na mira, sob o pretexto da segurança nacional. O primeiro turno da eleição acontece em 22 de abril.
Por Kênya Zanatta*
Cemitérios profanados, mesquitas pichadas, mulheres insultadas ou obrigadas a retirar o véu estão entre as quase 300 denúncias de islamofobia coletadas em 2011 pelo Coletivo Contra a Islamofobia na França (CCIF). Um número que a organização acredita ser muito menor do que a quantidade real de ocorrências.
Por Kênya Zanatta*