Caros brasileiros, finalmente! Uma baiana vai virar santa. Irmã Dulce é a primeira santa que não só viveu como também nasceu no Brasil. Quando li essa notícia, fiquei feliz. O Brasil tem muitos santos! E está na hora de isso ser reconhecido. Fiquei feliz, pois para mim essa canonização no último domingo (13) no Vaticano foi altamente simbólica. Pois ser santa num país em que uma grande parte do governo e dos membros do Congresso se considera perto de Deus é um feito especial.
Por Astrid Prange*
Incansável, perseverante, generosa e altiva, a Irmã Dulce, canonizada neste domingo pelo Vaticano, foi firme em sua missão de se doar sem reservas aos mais necessitados. A sua teimosia e sede de humanidade transformou um galinheiro num gigantesco complexo de saúde e assistência social num momento em que as pessoas não tinham direito à saúde pública. Eis um grande milagre da Santa dos Pobres e parte do seu legado!
Por Nágila Rocha*
O deputado federal Daniel Almeida, líder do PCdoB e coordenador da bancada da Bahia na Câmara, esteve presente na cerimônia de canonização de Irmã Dulce, que aconteceu no Vaticano. A primeira santa brasileira, Santa Dulce dos Pobres, nasceu em Salvador, em 1914, conhecida como Anjo Bom da Bahia, realizou um trabalho social fundamental aos mais necessitados.
Dulce não é santa porque fez milagres. Os milagres é que menos importam. Dulce é santa porque construiu uma obra social imensa, importantíssima no combate às desigualdades sociais.
Por Renan Araújo*