Ao se tomar figuras execráveis como Malafaia e generalizá-las como se fossem modelo único para julgar qualquer sistema de fé, estigmatiza-se um campo imensamente diverso e impedem-se diálogos necessários na construção de uma sociedade mais humana
Depois de elaboração de campanha contra discursos de ódio, líder religiosa foi vítima de difamação nas redes sociais.
Ateus queixam-se de discriminação, agressões, tentativas de imposição de crenças.
Casos de intolerância religiosa aumentam na Bahia. As religiões de matriz africana são as que mais sofrem atos de violência e preconceito.
Temas como tolerância religiosa, igualdade de gênero, resistência à ditadura de 64, golpe e governo Bolsonaro foram debatidos no Seminário organizado pela "Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito é Fé e Resistência", na região do norte fluminense.
No sábado da semana que passou, fui abordado de modo abusivo, insistente, diante de sinal de trânsito. Um grupo de evangélicas me incomodou com a exigência de eu receber um panfleto da sua igreja. Mas de um modo tão antipático, que me deixou em dúvida se aceitaria o impresso.
Por Urariano Mota*
Os frequentadores da mesquita Sumayyah Bint Khayyat, em Embu das Artes (SP), relatam histórias de preconceito e resistência.
Marcos Hermanson, do Brasil de Fato
Segundo a nossa tão combalida e atacada Constituição Federal de 1988, no seu Artigo 5º, § VI: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias".
Os crescentes ataques as religiões de matriz africana preocupa o parlamentar baiano, autor da Lei Federal que celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa em 21 de janeiro.
Neste domingo, 21 de janeiro, completam-se 10 anos da Lei 11.635 que intitui o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. De autoria do deputado federal, Daniel Almeida (PCdoB-BA), a iniciativa foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007. O Teatro Castro Alves recebeu desde a 9h o debate “A Luta contra a intolerância religiosa e a Arte da Convivência entre os diferentes” com Frei Beto e Makota Valdina.
Por Railídia Carvalho
Aos vinte e sete dias de outubro, às dezesseis horas recebemos na sede do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB), a Senhora Valesca Pereira dos Santos e o senhor Gustavo Pereira dos Santos, ambos moradores da Rua 45, número 278, Bairro Imperador, em São Joaquim de Bicas, em Alto Paraopeba (MG) que, num ato de desespero e medo, nos procurou solicitando ajuda pelos fatos que se seguem.
Por Makota Celinha*
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) apresentou na noite desta terça-feira (17) Projeto de Lei 8862/17, subscrito pelo deputado Goulart (PSD-SP), que dispõe sobre a punição de crimes de intolerância, preconceito, discriminação e violência contra a liberdade e o livre exercício da crença, os locais e as liturgias de cultos religiosos.