A grande imprensa conservadora e os gestores do capital financeiro receberam com alvíssaras a notícia do corte de R$ 50 bilhões nos chamados “gastos de custeio” do orçamento. Contingenciamento de verbas ministeriais e de emendas parlamentares, suspensão de nomeações no executivo e de concursos foram o mote deste anúncio.
Por Renato Rabelo*, em seu blog
O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União (OGU) anunciado pelo governo federal na semana passada não representa, por si só, uma mudança na condução da política econômica, segundo Francisco Luiz Lopreato. Para o professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), há uma disputa ideológica e de visão econômica em curso no início do governo de Dilma Rousseff, em que adeptos da ideia de menos intervenção do Estado tentam mudar a condução da política econômica.
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela décima semana consecutiva a estimativa para a inflação oficial neste ano. Segundo pesquisa semanal divulgada pelo BC, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,66% para 5,75%. Há quatro semanas, essa estimativa estava em 5,42%.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, registrou variação de 1,40% em janeiro deste ano. A inflação foi maior do que a registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços para todas as classes de renda e que registrou taxa de 1,27% em janeiro.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,83% em janeiro, ficando 0,20 ponto percentual acima da taxa de dezembro de 2010 (0,63%). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (8), essa é a maior taxa para o IPCA desde abril de 2005 (0,87%).
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela nona semana consecutiva a estimativa para a inflação oficial este ano. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 5,66%, contra os 5,64% previstos na semana passada.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de janeiro em 1,27%. A taxa, divulgada nesta terça-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), é a mais elevada desde a primeira semana de fevereiro de 2010, quando o índice registrou alta de 1,33%.
Não é mais suficiente ficarmos numa grita única condenando aumentos sucessivos da taxa de juros. Infelizmente, as coisas passam a ter caráter anticientífico, de bem (“combate à inflação”) contra o mal (aumento de salário mínimo, “estouro da previdência”, “farra de gastos” etc).
Por Renato Rabelo, em seu blog
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,72% no encerramento de dezembro, o que mostra um pequeno decréscimo de 0,15 ponto percentual sobre a variação anterior. Com esse resultado, no entanto, a taxa fecha o ano em 6,24%, bem acima do IPC-S registrado em 2009 (3,95%).
A inflação irá recuar tão logo as commoditties e o preço dos alimentos diminuam, disse nesta quinta-feira (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao ser questionado sobre o relatório de inflação do Banco Central que indica elevação de juros no ano que vem. Ele minimizou o problema afirmando que a questão não é estrutural.
O Banco Central (BC) elevou a projeção de inflação oficial neste ano e em 2011. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2010, é de 5,9%, 0,9 ponto percentual maior do que o projetado em setembro. As informações constam do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quarta-feira (22) pelo BC.
A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano subiu pela 14ª semana seguida. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,85% para 5,88%.