Dicas psicológicas não são suficientes – as políticas precisam abordar as desigualdades estruturais para que todos, e não apenas pessoas brancas e abastadas, possam “desabrochar”
O afastamento entre esquerda e religião só interessa a uma pequena fração da sociedade, que cultua o individualismo e o império do dinheiro, da cobiça, da acumulação desvairada de bens materiais por poucos.
A “individualização” da história não é fortuita. Faz parte de uma estratégia narrativa que, ao rejeitar a abstração de noções como “direitos”, “deveres” ou “justiça” como forma válida de compreensão e avaliação do mundo, dialoga de forma direta e eficiente com a experiência pessoal.