Com salários inferiores aos dos homens e maioria entre os que perderam o emprego na pandemia, mulheres são 70% dos endividados no país que tem os juros mais altos.
Valor total da dívida atrasada dos brasileiros passa de R$ 1 trilhão.
Mais de 66 milhões estão nessa situação; 23% das dívidas correspondem a contas básicas do dia a dia
Levantamento também mostra que 52% tiveram a fonte de renda prejudicada nos últimos meses, segundo informações do Poder 360.
O vilão continua sendo o cartão de crédito, responsável pelo endividamento de 85,2% das dívidas das famílias. Em segundo lugar estão os carnês das lojas, com 20,9% das dívidas.
Estudo nacional feito pela Federação do Comércio de São Paulo mostra que, antes da pandemia, 64% das famílias brasileiras estavam endividadas. Hoje, são 71%.
O montante perdido com juros é equivalente a 73% do recurso injetado via auxílio emergencial no ano passado.
Aumento de juros, fim de linhas de crédito especiais e descontrole no contágio por coronavírus ameaçam empresas
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as empresas estão longe de se recuperarem da crise sob o governo do presidente Michel Temer.
O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou em 17,5% em fevereiro deste ano, taxa inferior aos 17,8% do mês anterior e aos 19,7% de fevereiro de 2014. O dado, da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), foi divulgado nesta quinta-feira (26) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que em janeiro o percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros alcançou 57,5%, o que representa uma queda de 5,9 pontos percentuais em relação aos 63,4% de janeiro do ano passado.
Atrasos superiores a 90 dias recuaram de 3% em novembro para 2,9% em dezembro de 2014, retração de 0,1 ponto percentual no mês e em 12 meses, menor índice da série histórica.