Para desidratar o bolsonarismo, o governo ignora eleitor ideológico e foca naquele que ainda desconfia de Lula
Nove organizações assinaram carta conjunta em repúdio a ofensiva jurídica contra veículos de imprensa. Recentemente, reportagens foram retiradas da internet e revistas recolhidas
O documento é assinado por 2.337 profissionais vinculados a redações de diversos veículos em todo o país
Ato organizado por 15 entidades acontece nesta terça (27) e rechaça agressões de Bolsonaro e seguidores contra jornalistas, especialmente às mulheres
Patrícia Campos Mello, que terá direito a receber R$ 35 mil do presidente por decisão do TJ-SP, foi parabenizada nas redes sociais.
Presidente diz que tudo deverá ser apurado, mas sem exageros e pressão por parte da mídia que está ao lado da bandidagem. Um detalhe: o motoboy não era bandido
“A ABI é uma entidade apartidária – mas, desta vez, não vai ficar imparcial”, declarou Octávio Costa
Onda mundial de repúdio ao assassinato exige investigação do caso envolvendo as forças armadas israelenses. PCdoB lamenta mais esta violência contra o trabalho da imprensa.
“Valorizar a imprensa livre é um dos pilares da democracia. Quem perde na repressão ao jornalismo é a população brasileira, que ficará à mercê das fantasias do presidente e sua equipe!”, manifestam, em nota, os presidentes das entidades.
As ameaças anteriores eram visíveis, de alguma forma; a mídia era mais controlada, ao contrário das redes sociais; e as máscaras não tinham padrão cirúrgico, como agora.
A busca alucinada pela terceira via é tanta que a mídia está dando cobertura especial até para as prévias internas na escolha do presidenciável tucano – algo inédito no telejornalismo brasileiro.
“Não queremos um Bolsonaro por aqui”, afirmou Fernando Krauss, ex-vice-presidente do Partido Socialista (PS) chileno e coordenador do programa de Meio Ambiente do Instituto Igualdade