O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou à China nesta quarta-feira (4) para uma visita de 24 horas para tratar com as autoridades do país as tensões na região surgidas depois que Pequim decretou uma zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) no mar da China Oriental. Biden, que chegou de Tóquio para uma visita oficial, deve se reunir nesta quarta com o vice-presidente chinês, Liu Yuanchao, e com o presidente Xi Jinping e, na quinta, com o primeiro-ministro Li Keqiang.
O professor da Universidade de Nova Iorque, Xiong Jie, disse recentemente que a Declaração do Cairo, assinada pela China, Estados Unidos e Reino Unido, pode constituir um fundamento jurídico para a soberania chinesa sobre as Ilhas Diaoyu, disputadas com o Japão. Documentos diplomáticos do pós-Segunda Guerra Mundial têm sido ressaltados como instrumentos legais para comprovar a tese.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou nesta segunda-feira (2) que a China apelou ao Japão que pare com palavras e ações que possam gerar conflitos e prejudicar a paz da região.
Em seu novo livro sobre a origem das disputas territoriais entre Japão e China, o historiador japonês Murata Tadayoshi revelou que as Ilhas Diaoyu nunca pertenceram ao Japão e sempre foram parte da China. Ele chegou a esta conclusão depois de comparar os documentos históricos dos dois países.
A porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, afirmou nesta quarta-feira (23) que as Ilhas Diaoyu e suas ilhas adjacentes são parte do território chinês.
Barcos de vigilância marítima da China continuaram realizando patrulhas regulares nas águas territoriais ao redor das Ilhas Diaoyu nesta sexta-feira (17), informou a Administração Estatal dos Assuntos Marítimos.
Após um protesto formal do Ministério das Relações Exteriores do Japão, o premiê do país, Shinzo Abe, foi mais enfático em sua represália às oito embarcações chinesas que se encontravam nas águas das disputadas ilhas Senkaku/Diaoyu, administradas por Tóquio e reivindicadas por Pequim. As informações são do Channel News Asia.
O plano de incluir as Ilhas Diaoyu da China na inscrição do Japão na lista de locais de patrimônio mundial natural da Unesco é obviamente uma provocação.
Uma frota chinesa iniciou nesta quinta-feira (14) uma patrulha na zona marítima das ilhas Diaoyu, segundo informou a Televisão Central da China (CCTV, sigla inglesa).
Três navios de inspeção marítima da China entraram na manhã desta sexta-feira (21) nas águas territoriais ao redor das Ilhas Diaoyu para realizar uma patrulha, segundo a Administração Estatal dos Assuntos Marítimos (AEAM).
A porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, afirmou nesta quinta-feira (22) em Pequim que a China não reconhece nem aceita a ocupação ilegal e o "controle" das ilhas Diaoyu pelo Japão. A parte chinesa tem reiterado que a "ocupação" e "controle" japoneses na região são ilegais, inválidos e inaceitáveis.
Recentemente, o Japão lançou algumas chamadas novas provas para defender sua suposta soberania sobre as ilhas Diaoyu. O Diário do Povo, jornal oficial da China, publicou um artigo reafirmando que as ilhas Diaoyu são parte inerente do território chinês e que o comportamento do Japão de tentar ocupar a região é ilegal e inválido. O texto acrescenta que a China continuará revelando a hipocrisia das "provas japonesas" usando o fato histórico e as normas das leis internacionais.