“O mundo se depara com um desperdício de talentos ao não agir com rapidez para frear a desigualdade de gênero. Isso poderia pôr o crescimento econômico em risco e privar as economias da oportunidade de se desenvolverem”, de acordo com o último relatório Global da Defasagem de Gênero 2016 do Fórum Econômico Mundial.
Por Jesus Servulo Gonzales, El País (Espanha)
Instituição foi escolhida pela ONU para sediar campanha mundial de igualdade e, para isso, tenta encarar suas contradições internas. Evento feito no início do mês contribuiu para a visibilidade de algumas questões, mas são muitos os desafios….
Por Ketrin Cristina da Silva*, especial para o Saúde!Brasileiros
O termo cultura do estupro ganhou as ruas e as redes. Na avaliação de Luíse Bello, feminista da organização não governamental Think Olga, a cultura do estupro “normaliza a ideia de que o corpo feminino está ali para ser violado” e tem sido discutida no Brasil como nunca antes.
O retrocesso nas políticas de gênero no governo ilegítimo de Michel Temer se tornou realidade. O anúncio do ministério nesta quinta-feira (12) excluiu as mulheres, que não ficam de fora de ministérios desde o governo militar de Ernesto Geisel (1974/1979). Segundo militantes do movimento de mulheres, parlamentares e pesquisadoras, a desigualdade volta a ser tratada com naturalidade e a ausência feminina nos espaços de poder será política de governo.
Por Railídia Carvalho
“Pode ser feia ou gorda, mas não pode ser feia e gorda”, “fiu-fiu, gostosa heim?”, “Foi estuprada, mas olha a roupa que ela veste?”. Essas e outras frases opressivas são corriqueiras no cotidiano das mulheres. Para questionar o machismo presente na sociedade, uma campanha lançada nas redes nesta terça-feira (8), denuncia o quanto ainda é necessário lutar por respeito e pela igualdade de gênero.
Para enfrentar desigualdades, subordinação, preconceitos e várias formas de violência no ambiente universitário, a ONU Mulheres – entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para a promoção da igualdade de gênero – criou o programa 10×10×10, que integra o programa HeforShe (ElesporElas). Selecionou dez universidades em várias partes do mundo e, na América Latina, apenas a USP.
Por Eva Alterman Blay
Parceria com portal PapodeHomem e Grupo Boticário busca entender como homens podem participar do diálogo pelo empoderamento das mulheres. Com lançamento nesta terça-feira (1º), o levantamento quer identificar também como as mulheres percebem o papel dos homens na sua vida e na sociedade hoje, apontando as principais tensões culturais que geram sofrimento e desigualdade entre os gêneros.
Nesta quinta (28) o secretário da Promoção da Igualdade Racial da cidade de São Paulo, Maurício Pestana, disse que existem os que discriminam negros e mulheres no mercado de trabalho por questões ideológicas e aqueles que “nem sabem porque discriminam”. A declaração foi feita durante a divulgação da pesquisa Perfil Social Racial e de Gênero dos 200 Principais fornecedores da Prefeitura de São Paulo.
Por Railídia Carvalho
Amostra divulgada nesta quinta (28) em São Paulo revelou que apenas 4, de 53 empresas ouvidas na capital paulista, tem ações de promoção da igualdade racial. Quando se trata de políticas de gênero são 9 empresas. Os dados estão na pesquisa “Perfil Social, Racial e Gênero dos 200 principais fornecedores da Prefeitura de São Paulo, que a realizou em parceria com Instituto Ethos e patrocínio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Por Railídia Carvalho
Para a presidenta eleita da Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas, Fernanda Marinela, o processo de valorização da mulher advogada pela entidade “é um caminho sem volta”. De acordo com o presidente nacional da ordem, Marcos Vinicius Furtado Coelho, “a luta pela igualdade de gênero é uma bandeira da atual gestão”.
A diferença entre os salários de homens e mulheres com mesma formação acadêmica no Brasil é das maiores do mundo. É o que aponta o relatório “Education at a Glance 2015”, desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta terça (24). O estudo analisou dados de 46 países.
Há exatos vinte anos, em 15 de setembro de 1995, foi aprovada a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. O documento foi aceito por todos os representantes dos 189 países que participaram da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, promovida pelas Nações Unidas. A convenção é considerada um marco na política global sobre a igualdade de gênero, abordando áreas críticas como a pobreza feminina, a violência contra as mulheres e os direitos humanos.