Segundo Luiz Marinho, ainda é possível que o GT do Ministério do Trabalho chegue a um acordo para os entregadores em termos similares ao projeto dos motoristas por aplicativo
Motoboys farão paralisação nacional no dia 18, caso não haja nova proposta. Gigantes como Uber e IFood oferecem bem menos do que o pedido pelos trabalhadores
Motoristas e entregadores reclamam da falta de perspectivas em pautas como saúde e segurança, transparência dos algoritmos e jornada de trabalho. Plataformas resistem em negociar uma regulação mais justa.
Levantamento da Universidade de Oxford mostra que só AppJusto e Parafuzo pagam o valor R$ 6 reais/hora que corresponde à hora do salário mínimo; 99, Rappi e Uber recebem nota 0 no relatório
Eles são majoritariamente homens negros com ensino médio completo, mas as semelhanças param por aí. A idade, jornada e a renda média de cada categoria, por exemplo, são distintas.
O Brasil tem hoje mais de 3 milhões de prestadores de serviços para plataformas digitais. A maior preocupação de entregadores e motoristas de aplicativos é manter a flexibilidade e os ganhos.
Em entrevista ao Brasil de Fato, Abel Santos, vice-presidente da Associação de Moto Frentistas Autônomos e Entregadores de Aplicativos do Distrito Federal, destaca as principais reivindicações que levaram à paralisação da categoria.
Justiça reconhece vínculo de trabalhador com prestadora do iFood. “Empresa detinha o controle das entregas, dos horários de trabalho e do local da prestação de serviços”, diz juiza
Durante dois meses, repórteres da Agência Pública acompanharam a rotina de adolescentes que se arriscam no trabalho para aplicativos de entrega.
Para relatora do TRT, havia controles contínuos e o trabalhador era sujeito a sanções disciplinares no caso de infração às regras fixadas
Instituto Ethos critica empresas que aproveitam crise para explorar entregadores de aplicativos, essenciais para manter o isolamento social.
Os mais ricos tentam apresentar-se como promotores de “obras sociais” – mas comemoram ampliação de mecanismo semi-secreto, que lhes garante sonegar em massa e impunemente. Bolsonaro participa da farra – denunciada até por Moro