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A formação de um poder executivo colegiado e a trégua de dois meses em vigor desde 2 de abril são raios de esperança para milhões de iemenitas que sofrem as consequências da guerra iniciada em 2014, causando uma crise humanitária sem precedentes no país.
No Iêmen, o país sobre o qual desabou uma guerra devastadora liderada pela Arábia Saudita com o apoio dos EUA e outras potências ocidentais, as coisas vão de mal a pior de acordo com recentes denúncias de atrocidades cometidas contra a martirizada população.
Por Guillermo Alvarado, da Radio Havana Club
Fragmentos de bombas MK-82, de origem norte-americana, são visíveis nas imagens que um jornalista divulgou do local onde um ônibus cheio de crianças foi atacado pelos sauditas, no Iêmen
Ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita atinge ônibus escolar que passava em mercado em Dahian, bastião dos rebeldes houthis. Ação deixa ao menos 50 mortos e 77 feridos
A Arábia Saudita e líderes iemenitas que a apoiam, com os seus aliados, principalmente os Emirados Árabes Unidos e o Sudão, que têm tropas no terreno, garantem que vão expulsar o movimento huthi da cidade erguida no mar Vermelho e começar assim “a reconquista do Iêmen”
Desde a sucessão de protestos apelidada como “Primavera Árabe”, o Iêmen, um dos países mais pobres da região do Oriente Médio, enfrenta uma guerra civil sustentada por divisões internas
Por Rita Coitinho*
O número de bombas e mísseis de produção britânica vendidos à Arábia Saudita aumentou quase 500% desde o início da guerra de agressão ao Iêmen, revelou esta terça-feira o The Independent, referindo-se a dados de uma organização que luta contra o comércio de armas
Os serviços que os iemenitas até agora dispunham para viver desapareceram e a destruição enfraqueceu a já fraca economia do país. Por António Abreu*
Representantes das Nações Unidas denunciaram a “tragédia tripla” provocada pelo conflito no Iémen, insuflado pelos sauditas, na sessão do Conselho de Segurança de sexta-feira: a fome, o surto de cólera e a continuação da guerra.
Agências das Nações Unidas advertiram nesta quarta-feira (26) sobre uma crise humanitária sem precedentes no Iêmen, onde o cólera, a fome e a insalubridade marcam uma situação devastadora.