A cidade de Hiroshima, no Japão, marca os 69 anos desde o devastador ataque dos Estados Unidos com a bomba nuclear, nesta quarta-feira (6). O evento é lembrado como denúncia do belicismo imperialista e do crime contra a humanidade. A presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) Socorro Gomes, que deu declarações ao Vermelho, tem sido uma das vozes firmes no apelo à memória como forma de evitar a repetição devastadora.
Tenho pendurada na parece a primeira página do Daily Express de 5 de setembro de 1945 com as seguintes palavras: “Escrevo isto como uma advertência ao mundo”. Assim começava uma reportagem de Wilfred Burchet sobre Hiroshima. Foi a notícia bomba do século.
Por John Pilger*, no The Guardian
Ao lançar a bomba atômica sobre as populações das cidades japonesas de Hiroshima, a 6 de agosto de 1945, e de Nagasaki, três dias depois, o imperialismo norte-americano cometeu um dos maiores crimes que a história regista. Trata-se de uma tragédia que não pode cair no esquecimento.
Por Albano Nunes*, no Jornal Avante!
O secretário-general da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, reiterou nesta terça-feira (6), que a verdadeira segurança e o bem-estar dos povos não se alcança com a destruição militar. A afirmação foi feita por ocasião do 68º aniversário dos ataques com a bomba atômica, lançada pelos Estados Unidos, em 1945, contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Na marca dos 68 anos após o primeiro dos bombardeios nucleares das cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki, a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP) e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes, em declarações ao Vermelho, diz que a ação foi “um crime de lesa-humanidade”, e que é injustificável os Estados Unidos ainda não terem sido julgados por ela.
Durante o programa "Ponto de Vista", José Reinaldo Carvalho falou sobre um fato que chocou o mundo, o ataque dos Estados Unidos às cidades de Hiroshima e Nagasaki, que em conjunto matou cerca de 220 mil pessoas.
Há 67 anos, na manhã do dia 6 de agosto de 1945, o mundo assombrava-se ao conhecer o poder arrasador de um bomba atômica. A cidade de Hiroshima, no Japão, era alvo da primeira agressão nuclear da história. O ataque partiu dos Estados Unidos e matou cerca de 140 mil pessoas. Tanto tempo depois, o responsável por aquele momento de horror não foi punido e a ameaça nuclear ainda paira sobre a humanidade.
A cidade japonesa de Hiroshima homenageou nesta segunda-feira (6) as mais de 200 mil vítimas da bomba atômica lançada sobre a região há 67 anos pelos Estados Unidos. A cerimônia reuniu apelos para a paz, a não proliferação e o fim de armas atômicas no mundo. Manifestantes se reuniram no Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Houve um minuto de silêncio.