Com uma empresa de consultoria, Henrique Meirelles recebeu, 3 meses antes de assumir o Ministério da Fazenda do governo Michel Temer, R$ 167 milhões em conta no exterior. Quando já era titular da Pasta, lucrou mais R$ 50 milhões.
Embora o presidente Michel Temer insista em dizer que a economia "entrou nos trilhos", o próprio ministro da Fazenda admitiu que não é bem assim. Henrique Meirelles, defensor do ajuste fiscal e que acusava o governo Dilma de descontrole nas contas públicas, reconheceu que a gestão poderá aununciar nesta quinta (20) aumento de impostos para conseguir cumprir a meta fiscal, mesmo após o corte em áreas importantes.
O Senhor Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda, ex-presidente do Bank of Boston e durante vários anos presidente do Conselho da J&F (de Joesley), de onde saiu para ocupar o Ministério da Fazenda, procura, à frente de uma equipe de economistas de linha ultra neoliberal, implantar no Brasil, na Constituição e na legislação uma série de “reformas” para criar um ambiente favorável aos investidores, favorável ao que chamam de “Mercado”.
A declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que na quarta-feira (28) admitiu que o governo cogita a possibilidade de aumentar impostos, é uma capitulação e o reconhecimento de que a política econômica do governo Michel Temer (PMDB-SP) está cada vez mais longe da promessa inicial de que colocaria o país nos trilhos – largamente disseminada durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Por Eduardo Maretti
A crise política deflagrada na semana passada em razão da revelação da delação de Joesley Batista, do grupo JBS, vai atrasar o cronograma de votação da reforma da Previdência, afirmou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Entretanto, ele disse crer na aprovação da reforma mesmo se o presidente Michel Temer deixar o poder.