Ao que tudo indica, somente agora é que os jornalões passaram a assumir em seu conteúdo editorial aquilo que já era sabido de todos que acompanham a evolução da cena política tupiniquim com um mínimo de isenção. A composição do núcleo duro do governo que sucedeu ao golpeachment encerra, desde seu início, uma contradição que não pode ser considerada irrelevante.
Por Paulo Kliass*
Nome do mercado financeiro, à frente da maioria da medidas impopulares do governo Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que seria "até interessante" o cargo de vice-presidente da República.
O governo federal faz terrorismo, mais uma vez, como forma de pressionar pela aprovação de medidas impopulares. E, como sempre, a ameaça recai sobre os mais pobres. De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se o Congresso não aprovar a reforma da Previdência, a gestão poderá acabar com o abono salarial.
Por que um governo apoiado por apenas 3% dos brasileiros mantém-se sólido junto ao poder econômico e o Congresso? Ensaio didático sobre as políticas de Temer e seu principal executor.
Por Samuel Pinheiro Guimarães
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi hostilizado nesta quarta-feira (20), durante sua estada em Nova York. Na cidade para acompanhar o presidente Michel Temer na Assembleia Geral da ONU e para apresentar o pacote de privatizações aos estrangeiros, ele foi xingado de “golpista”, "canalha" e "ladrão". Os manifestantes, aparentemente brasileiros, disseram que ele “tira do povo e dá para os bancos” e o acusaram de “vender o Brasil”.
A semana já começou quente para Michel Temer e sua equipe. A janela de oportunidade que teria sido a possibilidade de ganhar um folegozinho básico no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU escorregou-lhe por entre os dedos. Assim como ocorreu no ano passado, o conhecido protagonismo com que são agraciados os ocupantes da Presidência da República naquele importante e esperado evento não foi aproveitado pelo atual ocupante do cargo.
Por Paulo Kliass*
Economistas alinhados ao atual governo costumam se esforçar para passar a ideia de que as decisões econômicas que tomam e defendem são técnicas, exatas e distantes da política. Mas, de olho nas eleições de 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou a tal racionalidade neoliberal de lado para agradar aos evangélicos. Em vídeo que circula no Whatsapp, gravado para pastores, ele diz que precisa "da oração de vocês" para que o país volte a ter emprego para todos.
O programa econômico do senhor Henrique Meirelles, atual Ministro da Fazenda; ex-presidente do BankBoston entre 1996 e 1999 e do FleetBoston Financial; ex-presidente do Banco Central de 2003 a 2010, e, entre 2012 e 2016, presidente do Conselho de Administração da holding J&F, de Joesley Batista, é o Programa do Mercado.
Por Samuel Pinheiro Guimarães*
Além de perder força junto ao Legislativo, com uma base aliada fragmentada, e ganhar uma impopularidade recorde, o governo de Michel Temer anda perdendo o controle de sua equipe econômica, demonstrando que o governo perdeu a coesão do discurso em meio a uma profunda recessão.
Por Dayane Santos
Em meio a uma verdadeira queda-de-braço sobre as metas fiscais de 2017 e 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que controlar as despesas é o único caminho para evitar novos aumentos de impostos e colocar as contas públicas em ordem.
Ao mesmo tempo em que se cortam direitos sociais e trabalhistas, a despesa pública aumenta mais do que a receita, com o pagamento dos juros do endividamento seguindo praticamente intocável.
Por Márcio Pochmann*
Em guerra com Michel Temer desde a bombástica delação da JBS, o Grupo Globo deflagrou mais uma rodada de ataques ao presidente, agora usando o "queridinho do mercado" Henrique Meirelles como isca.