O primeiro ministro do Haiti, Evans Paul, fez um chamado pela paz em seu país e convocou os manifestantes que atualmente protestam contra a instabilidade eleitoral a se somarem em um diálogo para conquistar um governo capaz de fazer uma transição pacífica.
Com o fim do mandato, o presidente do Haiti, Michel Martelly, deixou neste domingo (7) o cargo. Ele pediu unidade para o país ultrapassar as dificuldades provocadas por uma crise eleitoral que impossibilitou a eleição de um novo chefe de Estado.
A menos de 24 horas do fim do mandato do atual presidente Michel Martelly e sem um sucessor eleito para assumir o cargo, a missão especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) para o Haiti anunciou neste sábado (6) um acordo para formação de um governo de transição no país.
O que deveria ser uma transição política comum, com a entrada de um presidente eleito, se tornou um embróglio de desfecho desconhecido. Após uma série de protestos da população, o segundo turno das eleições presidenciais foi adiado mais de uma vez. Os haitianos suspeitam de fraude no processo eleitoral para beneficiar o candidato do governo, Jovenel Moise.
O Haiti não é um país, é um pesadelo, é o caldeirão onde o diabo parece cozinhar todos os males da humanidade, como em quase todos os países do mundo, na primeira república negra o mal se alastrou de forma descontrolada.
Por Guadi Calvo*, especial para o Vermelho
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda (25) que o governo brasileiro acompanha “com atenção a evolução da situação política” no Haiti. O segundo turno das eleições presidenciais no país caribenho, previsto para ontem (24), foi adiado.
Às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, marcadas para este domingo (24), milhares de haitianos têm tomado as ruas para protestar contra a realização do pleito. Nesta quarta-feira (20) foi realizado o terceiro ato consecutivo contra o que os manifestantes consideram ser “eleições fraudulentas”. A mobilização, no entanto, foi duramente reprimida pela polícia.
Cinco mil imigrantes vindos do Haiti vivem hoje em Belo Horizonte e Região Metropolitana da capital mineira, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos do estado. Quem são esses novos moradores? A questão motivou uma pesquisa realizada pela PUC-Minas e financiada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Cinco mil imigrantes vindos do Haiti vivem hoje em Belo Horizonte e Região Metropolitana da capital mineira, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos do estado. Quem são esses novos moradores? A questão motivou uma pesquisa realizada pela PUC-Minas e financiada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Na madrugada desta sexta-feira (30/10), a Força Tarefa para Receber e Auxiliar Refugiados e Imigrantes em Minas Gerais recebeu um grupo de 44 haitianos, um cubano e um venezuelano que se encontravam em situação de risco pelas ruas de São Paulo, no bairro da Liberdade.
O Conselho Eleitoral Provisório do Haiti começou nesta segunda-feira (26) a contagem dos votos das eleições presidenciais, legislativas e municipais realizadas no último (25). Ainda não há previsão de divulgação do resultado. Cerca de 5,8 milhões de haitianos foram às urnas para escolher presidente, 119 deputados, 20 senadores e 142 prefeitos. Os eleitores tiveram de escolher entre 54 candidatos à presidência.
Os haitianos estão imersos em um processo eleitoral que pode ser histórico se seus resultados conseguirem resolver a aguda crise política vivida pelo país e que contribui para causar e fortalecer a institucionalidade.