A original forma de escolha de candidatos a presidente do Chile é o principal destaque na análise internacional de Ana Prestes, que também aborda, nesta segunda-feira (19), as investigações sobre o assassinato de Jovenal Moise, presidente do Haiti, a tentativa de Joe Biden de constranger o governo cubano, os protestos e distúrbios na na África do Sul, a falta de entendimento entre as forças político-religiosas do Líbano para compor um novo governo, a tensão entre a União Europeia e a Hungria em razão das políticas homofóbicas do governo de Viktor Orban e o crescimento da empresa chinesa Xiaomi.
Nunca houve um caso mais claro para reparações do que o do Haiti.
Instabilidade política, intervenções imperialistas e violência, junto com terremotos e furacões, são calamidades que afetam a nação caribenha e transtornam a vida de seu povo
Eleito para apagar os traços da ditadura, Moise mergulhou o país numa espiral de autoritarismo, miséria e violência.
O primeiro-ministro haitiano Claude Joseph decretou o estado de sítio em todo o território nacional e pediu calma após o assassinato do presidente Jovenel Moïse, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (7).
A contagem de votos para a presidência do Peru está próxima do fim e é o destaque das Notas Internacionais desta terça-feira (8). A cientista política Ana Prestes analisa as eleições no México, os protestos na Colômbia, o possível boicote americano às Olímpiadas de Inverno de Beijing, o autoritarismo no Haiti e o a viagem da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, à Guatemala e ao México para estancar o fluxo imigratório rumo aos EUA
de autoria de Laurent Dubois, historiador especialista no Haiti.
O presidente atual avança com autoritarismo sobre as instituições democráticas, enquanto chafurda na corrupção e incompetência. Tudo com o apoio dos EUA.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) estima que 40% dos cidadãos do Haiti precisarão de assistência em 2021, informa matéria divulgada nesta quarta-feira (17) no site oficial da ONU. De acordo com a organização, em um país de 11,4 milhões de habitantes, mais de 4,4 milhões de pessoas podem sofrer insegurança alimentar este ano.
As eleições no Equador são o destaque da cientista política Ana Prestes nesta quarta-feira (10). Nos EUA, Senado considerou constitucional pedido de impeachment de Trump, Biden mantém sanções ao Irã e governo americano afirma que deseja fortalecer relações com o Brasil. Protestos no Chile, crise política em El Salvador e no Haiti, manifestações em Myanmar contra o golpe militar e a missão da OMS para investigar origem do coronavírus são outros assuntos da nota internacional.
O Haiti vive dias decisivos para a política nacional. O mandato constitucional do presidente Jovenel Moïse terminou, no último domingo (7), no entanto, o mandatário não dá sinais de que irá deixar o poder.
O destaque da análise da nota desta terça-feira (2) é a pressão internacional para a preservação da Amazônia, com influencia agora também dos EUA. Na Ásia, a China se manifestou sobre a independência de Taiwan e o premiê japonês defendeu uma aliança como barreira de contenção da China. A UE avança no controle de exportações de vacinas e os EUA se retiram do pacto internacional antiaborto concebida por Trump. O ataque a militantes em El Salvador, os protestos no Haiti, o processo eleitoral no Equador e o golpe em Mianmar são outros assuntos comentados pela cientista política Ana Prestes.