O candidato progressista Gustavo Petro é favorito pelas últimas pesquisas mas há adesão a uma candidatura “nem de direita, nem de esquerda” para tentar evitar a vitória do Pacto Histórico, avalia analista político.
Possibilidade de que uma coalizão de esquerda alcance pela primeira vez o poder na Colômbia fez soar todos os alarmes nas fileiras da direita e dos grandes poderes
Com histórico de violência e sabotagem nos processo eleitorais, a esquerda mantém estado de alerta. Essa semana, o candidato líder nas pesquisas, Gustavo Petro, sofreu ameaça de morte e cancelou toda a agenda de campanha no “Eixo cafeeiro”. Leia entrevista de Pietro Alarcón.
Senadora Jahel Quiroga defende a necessidade da união de forças para derrotar Federico Gutierrez, com suas ligações com milícias.
Fernando Nogueira Martins Júnior, presidente da Associação dos e das Docentes da Universidade Federal de Lavras-MG, destaca papel do candidato oposicionista à presidência da Colômbia na retomada do ideário de construção da Pátria Grande, pela qual lutou Simón Bolívar
Candidato do Pacto Histórico à presidência, Gustavo Petro se compromete a esclarecer e punir todos os milhares de “falsos positivos”, como são chamadas na Colômbia as execuções extrajudiciais de civis nas mãos de militares
A notícia que vem da Colômbia é de que o candidato da esquerda, Gustavo Petro, é o favorito para as eleições presidenciais em maio. Poucas vezes o campo progressista chegou tão perto, e, em todas, a direita não respeitou o pacto democrático. Ou seja, reagiu com violência. Desta vez, no entanto, mesmo com as tentativas de roubo de votos e fraude, a esquerda avança. É como se depois da guerra de 50 anos, finalmente as pessoas pudessem votar por uma segunda chance sobre a terra.
Pesquisador do Observatório Socioambiental e da Paz da Universidade Reformada, o professor Mauricio Avilez Alvares defende que a solidariedade internacional será decisiva para barrar a fraude nas eleições colombianas
“Os resultados das eleições legislativas do último domingo antecipam o que a extrema-direita está tramando em termos de fraude contra a campanha de Gustavo Petro à presidência”, diz Francisco Maltés, presidente da CUT-Colômbia