A ditadura militar argentina se baseou em torturas e desaparecimentos para erradicar os opositores políticos, reais ou imaginários. Para disfarçar o terror do regime militar, a direita ainda se refere àqueles anos como “guerra suja”.
Em 15 de setembro de 1959, o premiê soviético Nikita Khrushchev chegou a Washington para uma visita histórica. Em um tour pela Casa Branca, Khrushchev deu ao presidente americano, Dwight Eisenhower, um objeto esférico com um emblema soviético entalhado. O presente continha um simbolismo: a esfera era uma cópia da levada a bordo pela missão Luna 2, que um dia antes havia se tornado a primeira sonda a chegar à superfície da Lua.
Há exatamente 50 anos, quando a Apollo 11 chegou à Lua em 20 de julho de 1969 e o astronauta Neil Armstrong deu seu “grande salto para a humanidade”, tudo parecia perdido para a União Soviética (URSS). Milhões de pessoas no mundo todo viram essas imagens na televisão. Na história popular, os Estados Unidos se tornaram os grandes vencedores da corrida espacial contra os soviéticos. Nada mais falso!
O discurso “oficial” das forças armadas brasileiras sobre o golpe civil e militar de 1964 é um só: o mundo estava à beira de uma revolução comunista mundial, o Brasil estava um caos e era preciso restabelecer a ordem.
Por Rita Coitinho*, no Desacato.info
Após 25 anos são liberados parte dos documentos mantidos em sigilo sobre o assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy, ocorrido em 1963. Apesar de até agora não provocarem reviravoltas na história e nas conclusões do caso, alguns fatos curiosos sobre o assassinato e detalhes vêm à tona; entre eles, os planos dos EUA contra diversos líderes mundiais, como Fidel Castro
Por Alessandra Monterastelli *
Estados Unidos se preparam para ter seus bombardeiros nucleares prontos para uso 24 horas por dia; Força Aérea organiza retorno a estratégia usada na Guerra Fria à espera de uma ordem do Pentágono
Entrevista de Michael Hudson, economista especializado em finanças e historiador. É presidente do Instituto para o Estudo de Tendências Econômicas de Longo Prazo, é analista financeiro de Wall Street e professor e pesquisador emérito da University of Missouri, Kansas City.
Nos dias que correm, a nova direita brasileira se põe diante de nós como uma esfinge: decifra-me ou te devoro. Decifremo-la antes que seja tarde demais.
Além de ser um dos grandes escritores argentinos da minha geração – basta lembrar de ‘Luna Caliente’ ou ‘Santo Ofício da Memória’, que levou o mesmo prêmio Rómulo Gallegos dado anteriormente a Vargas Llosa, Carlos Fuentes, Ricardo Piglia e García Márquez –, Mempo Giardinelli é um observador atento e implacável do panorama de nossos países, e um farejador formidável na hora de buscar pistas que ajudem a tentar entender o que acontece.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
No momento culminante da Guerra Fria, o arsenal mundial de armas nucleares, medido pelo potencial explosivo, era estimado em três milhões de bombas iguais à que destruiu Hiroxima em 1945.
Por Risto Isomäki, na agência IPS
O ex-congressista Ron Paul fez dura crítica contra a resolução anti-russa 758, aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, chamando-a de "o pior documento legislativo na história."
A continuação da Guerra Fria 1.0 criou uma série de ameaças e provocações contra a Europa e, em particular, contra a Rússia. Hoje, especialistas insistem em que uma nova Guerra Fria está em curso: alguns dizem que a nova é a continuação da anterior, chamada Guerra Fria 1.0, que tão contraproducentemente envolveu o planeta por tanto tempo; outros dizem que ela inclui um fenômeno qualitativamente novo, o que justifica defini-la como Guerra Fria 2.0.
Por Vladimir P. Kozin*, no Global Research