O caso recente do massacre de 16 civis afegãos por um soldado estadunidense causou um alvoroço na imprensa internacional. O exército dos Estados Unidos é considerado o mais poderoso do planeta; mas se vê envolvido em incidentes graves que acabam com a vida de civis inocentes. Pela imprensa ocidental, podemos ver que não se trata de casos raros; mas, poder-se-ia dizer que já se tornou um costume o fato de que alguns soldados utilizarem a população civil como alvo para "descarregar sua ira”.
Há momentos de nossa vida que guardamos como se fossem fotografias. Ficam armazenados na caixa da nossa memória e, quando menos se espera, são lembrados.
Por Dr. Rosinha*
Matar inocentes não sai tão caro no império. Não importa que as vítimas totalizem dois ou duzentos seres indefensos.
Por Randy Alonso* em Cubadebate
O último fuzileiro naval a ser julgado em um dos piores episódios de morte de civis no Iraque por tropas americanas não terá que cumprir pena de prisão, informaram as autoridades nesta quarta-feira (25). O sargento Frank Wuterich, que liderou um grupo de fuzileiros navais responsáveis pela morte de 24 iraquianos desarmados em Haditha em 2005, declarou-se culpado na acusação de negligência.
Até hoje cerca de 162 mil pessoas, quase 80 por cento delas civis, morreram no Iraque desde o início da invasão em 2003 pelos Estados Unidos e a Otan, de acordo com uma ONG britânica.
O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, declarou um novo amanhecer neste sábado (31), durante a celebração da retirada das tropas norte-americanas em uma cerimônia realizada em meio a um forte esquema de segurança e sem os principais políticos rivais de Maliki. Centenas foram à cerimônia em uma arena de esportes em Bagdá, segundo a agências de notícia Reuters.
A oficialização, na semana passada, do fim da ocupação de quase nove anos do Iraque, passou praticamente desapercebida nos Estados Unidos.
Por Jim Lobe, em Esquerda.net
Cerca de 500 soldados estadunidenses cruzaram hoje (18) a fronteira do Iraque em direção ao Kuwait. A movimentação põe fim oficialmente a quase nove anos de ocupação militar, ainda que outros homens permanecerão para dar apoio à embaixada de seu país.
Mais uma vez, os Estados Unidos concluem uma guerra sem ganhá-la, ao não conseguir impor sua plena vontade aos agredidos. Os soldados norte-americanos não saem do Iraque como saíram de Saigon, em 30 de abril de 1975, escorraçados pelas tropas de Hanói e pelos vietcongs. Desta vez, eles primeiro arrasaram o Iraque, durante uma década de bombardeios constantes.
Mauro Santayana ((*)
O Exército dos Estados Unidos encerrou oficialmente nesta quinta-feira (15) a guerra no Iraque, com o arriamento de sua bandeira militar em uma cerimônia em Bagdá.
O Pentágono decidiu nesta sexta (25) aumentar a velocidade de recuo das tropas no Iraque e np Kuwait, em meio a queixas da monarquia deste último país sobre a permanência de soldados norte-americanos em seu território.
Mesmo com a política de convencimento do governo, um terço dos veteranos dos Estados Unidos que atuaram no front após o 11 de setembro é contra as guerras no Iraque e no Afeganistão. É o que mostra uma pesquisa do Pew Research Center. A opinião de 33% dos veteranos é compartilhada por 45% do público geral, segundo a pesquisa.