O secretário-geral da Otan (Aliança Militar agressiva dos países ocidentais), Anders Fogh Rasmussen, declarou nesta segunda-feira (2) que apesar do assassinato do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, a organização vai continuar guerreando no Afeganistão.
Em 2 de março, ante o Comitê de Política Externa do Congresso, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o país está perdendo a "guerra da informação". E agregou: "A Al Jazira está ganhando", apesar de a emissora estar fora da programação de TVs a cabo nos EUA, com exceção de Toledo, Ohio, Burlington, Vermont e Washington DC. Isso não impede, é claro, que Obama e Hillary critiquem a censura no Irã.
Por Alexander Cockburn, no Counterpunch
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)
Enquanto o noticiário internacional se concentra nas revoltas no Oriente Médio e no norte da África, os Estados Unidos seguem alimentando suas duas guerras prioritárias no Iraque e no Afeganistão. Os custos para sustentá-las estão afetando diretamente os orçamentos dos estados e da União. Os EUA gastam cerca de US$ 2 bilhões por semana somente no Afeganistão, o que representa cerca de US$ 104 bilhões ao ano – isso sem incluir o Iraque.
Por Amy Goodman, no Democracy Now
Duas crianças foram mortas em média a cada dia no ano passado no Afeganistão, e áreas outrora pacíficas do norte estão agora entre as mais perigosas, disse nesta quarta-feira uma entidade independente de proteção dos direitos humanos no país.
Veja a entrevista, com legendas em português, com Julian Assange, fundador do Wikileaks, realizada pelo TED em julho deste ano, e entenda os motivos da caçada do governo americano ao site mais famoso do mundo. Assange também revela como o Wikileaks conseguiu divulgar mais informações sigilosas do que todas as outras mídias juntas em todo o mundo. Vale à pena ver a entrevista até o fim.
Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas em um duplo atentado suicida na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
O controvertido site de vazamento de informações Wikileaks começou no domingo a divulgar um lote de 250 mil mensagens secretas enviadas por diplomatas dos Estados Unidos. Até agora, o Wikileaks publicou em seu site 220 de 251.287 documentos dos EUA descritos como cabos – como são chamadas as comunicações entre instituições diplomáticas.
A estrutura do orçamento dos Estados Unidos e a lógica de sua política econômica, com Bush e Obama, é a de uma economia de guerra na qual o gasto militar exacerba o déficit fiscal, mas permite o funcionamento de um “equilíbrio do terror financeiro”, repassa imensos lucros ao complexo militar industrial e mantém uma chantagem global baseada na força militar.
Por Osvaldo Martinez*
Como de costume, os árabes sabiam. Eles sabiam tudo sobre as tortura em massa, o promíscuo tiroteio de civis, o escandaloso uso do poder aéreo contra casas de famílias, os cruéis mercenários norte-americanos e britânicos, os cemitérios de mortos inocentes. Todo o Iraque sabia. Porque eles eram as vítimas.
O Vermelho publica hoje a última parte da série de reflexões de Fidel Castro sobre o livro As Guerras de Obama, de Bob Woodward. A obra é rica em informações a respeito das contradições no seio do governo Obama, sobre os impasses e o perigo de derrota dos EUA na guerra do Afeganistão.
A partir da última segunda-feira (11), o Vermelho iniciou a publicação, inédita em Português, de mais uma Reflexão do líder da Revolução Cubana. Nesta série, Fidel Castro apresenta e comenta o livro As Guerras de Obama, de Bob Woodward, uma obra rica em informações a respeito das contradições no seio do governo Obama sobre os impasses e o perigo de derrota dos Estados Unidos na guerra do Afeganistão.
Por Fidel Castro