Uma passeata com mais de 200 participantes rumou até a Casa Branca, em Washington, nesta sexta-feira (7), para denunciar a guerra no Afeganistão. Enquanto isso, outro grupo de ativistas mantêm sua campanha, Ocupar Wall Street, contra as corporações financeiras na capital americana.
Mesmo com a política de convencimento do governo, um terço dos veteranos dos Estados Unidos que atuaram no front após o 11 de setembro é contra as guerras no Iraque e no Afeganistão. É o que mostra uma pesquisa do Pew Research Center. A opinião de 33% dos veteranos é compartilhada por 45% do público geral, segundo a pesquisa.
Duas vezes nas últimas duas décadas foram previstos significativos cortes nas despesas militares americanas e ocidentais: primeiro, após a queda do muro de Berlim, e depois no seguimento da crise financeira de 2008. Contudo, de ambas as vezes as despesas militares depressa aumentaram e, entre os fatores que contribuíram para o aumento, estiveram intervenções americanas em novas áreas: os Balcãs nos anos 1990 e a Líbia atualmente [1].
Por Peter Dale Scott, no Global Research
O governo afegão anunciou que suas forças militares mataram nesta quarta-feira (14) os últimos combatentes aos quais se atribui a responsabilidade por uma série de ataques contra a Embaixada dos Estados Unidos, o quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e prédios da polícia em Cabul.
Em pouco mais de século e maio (desde a guerra contra o México, na década de 1840) os EUA promoveram mais de 130 agressões contra os povos. Os objetivos foram limitar a soberania nacional, combater o comunismo e garantir o petróleo e a defesa dos interesses do grande capital norte-americano
Por José Carlos Ruy
“Os EUA, como o mundo sabe, nunca começam uma guerra”, dizia John Kennedy em 1963. Vinte anos depois, Ronald Reagan reiterava: “A politica de defesa dos EUA está baseada numa única premissa: os EUA nunca começam um enfrentamento. Nós nunca seremos um agressor.”
Por Emir Sader, em seu blog
A humanidade enfrenta a mais grave crise de civilização da sua história. Ela difere de outras, anteriores, por ser global, afetando a totalidade do planeta. É uma crise política, social, militar, financeira, econômica, energética, ambiental, cultural.
Por Miguel Urbano Rodrigues, em odiario.info
As tropas de ocupação do imperialismo estadunidense e da Otan no Afeganistão sofreram um duro golpe neste sábado (6). A resistência derrubou um helicóptero dos Estados Unidos durante uma operação em que os agressores faziam uma caçada aos talibãs. Os EUA têm cada vez mais usado raids noturnos das Operações Especiais para atacar o Taleban, nos quais muitas vezes a população civil é assassinada.
O conflito no Afeganistão registrou a morte de mais de 1,4 mil civis durante os seis primeiros meses de 2011, o que representa 15% a mais que durante o primeiro semestre de 2010, anunciou a Missão da ONU no país (Unama).
Os custos da ofensiva guerreira americana que elegeu como alvo o Talibã, em 10 anos, superam os 3,7 trilhões de dólares, de acordo com um levantamento feito nos Estados Unidos pelo Instituto Watson de Estudos Internacionais da Brown University e divulgados nesta quarta-feira (29). Os números foram publicados no site Costs of War (Custos de Guerra).
Os Estados Unidos estão atualmente envolvidos em três guerras no Oriente Médio – no Afeganistão, no Iraque e, agora, Líbia. Os Estados Unidos têm bases por todo o mundo, em mais de 150 países. Na atualidade, mantem tensas relações com Coreia do Norte e Irã e nunca descartou a ação militar.
Por Immanuel Wallerstein, em La Jornada
O líder terrorista mais odiado pelo EUA, filho de um milionário saudita, foi o grande aliado do país na expulsão da forças soviéticas do Afeganistão na década de 80 do século passado. Desde então, Osama começou a financiar grupos islâmicos. Em 1993, seu nome esteve envolvido no primeiro atentado ao World Trade Center. Em diversos momentos, ele falava em guerra santa e, em um vídeo, conta como arquitetou o atentado às torres gêmeas.