Enquanto o presidente Barack Obama insiste em atacar a Síria, no Brasil, movimentos sociais, centrais, partidos políticos, ativistas e a sociedade civil saíram às ruas, nesta sexta-feira (6), em repúdio a mais um ataque imperialista dos EUA, que pode ter consequências graves para o Oriente Médio e para o mundo. Em São Paulo, o “Ato público em solidariedade ao povo e à soberania da Síria” concentrou manifestantes na Praça Ramos, no centro da cidade.
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Segundo informações divulgadas em La Mancha Obrera, “Os soldados gregos não se converterão em carne de canhão dos monopólios que desencadeiam suas guerras para aumentar suas ganancias”, assim diz uma das três cartas públicas divulgadas nesta semana pelos soldados gregos em serviço militar.
A Síria será atacada pelos Estados Unidos? Como o país tem que esperar até segunda-feira (9) para que, no Capitólio de Washington, o Congresso dê luz verde ao gerente geral – quer dizer, ao presidente norte-americano – legitimando a verdadeiramente repudiável e ilegal intervenção militar, desde um ponto de vista jurídico internacional, e na ordem ética e moral, lhes propomos percorrer os caminhos de por que ocorreria o ataque anunciado.
Por Oscar Sánchez Serra, no Granma
A França foi o país encarregado de lançar a primeira bomba sobre a Líbia e abrir o caminho para uma invasão militar encabeçada pela Organização do Tratado para o Atlântico Norte (Otan) que teve o objetivo preciso de derrocar o governo de Muammar Kaddafi.
Uri Avnery define-se como um «pós-sionista». Fundou o Bloco da Paz (Gush Shalom) e milita a favor da “solução dos dois Estados (Israel e Palestina)”. Confirma-se como partidário do dispositivo militar estadunidense/israelita no Oriente Médio.
Por Domenico Losurdo*, em La Haine
O corpo de Muammar Khadafi, ex-presidente líbio, e de Motassim, seu filho, foram enterrados nesta terça-feira (25), depois de terem sido expostos por quatro dias à visitação pública.
Há pouco mais de oito meses, em 21 de fevereiro do ano em curso, afirmei com plena convicção: "O plano da Otan é ocupar a Líbia". Sob esse título abordei pela primeira vez o tema em uma Reflexão cujo conteúdo parecia fruto da fantasia.
Neste domingo (23), o líder da Revolução cubana Fidel Castro iniciou uma nova série de Reflexões sobre a Otan, organização agressiva e genocida a serviço do imperialismo norte-americano e as potências da União Europeia. Leia a tradução inédita em português.
Depois de ter estado à frente da guerra criminosa contra a Líbia e de assassinar o chefe de Estado desse país, Muamar Kadafi, a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se reúne nesta sexta-feira para definir se é o momento de encerrar a missão na Líbia.
A foto divulgada pelos contrarrevolucionários do CNT elimina dúvidas: Muamar Kadafi morreu em Sirte. Notícias contraditórias sobre as circunstâncias da sua morte correm o mundo, semeando confusão. Mas das próprias declarações daqueles que exibem o cadáver do líder líbio transparece uma evidência: Kadafi foi assassinado.
Miguel Urbano Rodrigues, em O Diário.info
Os golpistas líbios retomaram nesta segunda-feira (3) os ataques contra Sirte com apoio de aviões da Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan), apesar do agravamento da situação humanitária dos moradores da cidade, enquanto os trâmites para formar governo confirmaram atritos dentro da liderança das forças leais à Otan.
Duas vezes nas últimas duas décadas foram previstos significativos cortes nas despesas militares americanas e ocidentais: primeiro, após a queda do muro de Berlim, e depois no seguimento da crise financeira de 2008. Contudo, de ambas as vezes as despesas militares depressa aumentaram e, entre os fatores que contribuíram para o aumento, estiveram intervenções americanas em novas áreas: os Balcãs nos anos 1990 e a Líbia atualmente [1].
Por Peter Dale Scott, no Global Research