O dirigente do PCdoB, Vital Nolasco, faz uma análise da participação dos comunistas na greve geral do dia 28 de abril e destaca o grande empenho da militância partidária.
Por Vital Nolasco*
O estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG) Mateus Ferreira da Silva, 33 anos, agredido por um policial militar durante o protesto da Greve Geral no dia 28 de março, em Goiânia (GO), foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um leito de enfermaria.
As centrais de trabalhadores anunciaram nesta terça-feira (27) que o Brasil vai parar no dia 28 de abril em protestos contra as reformas da Previdência Social, trabalhista e contra a terceirização irrestrita. Na próxima sexta-feira (31), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estarão nas ruas em atos pelo Brasil contra a reforma, um esquenta para a greve geral.
Por Railídia Carvalho
Está decidido: o Brasil vai parar no dia 28 de abril. Nessa data, as centrais sindicais farão o seu grande ato unitário contra as reformas da previdência e trabalhista encaminhadas pela gestão de Michel Temer.
Contra a retirada de direitos do povo brasileiro, em especial da classe trabalhadora, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil organizada voltam a ocupar as ruas na próxima sexta-feira (31), Dia Nacional de Mobilização e Luta. Organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a manifestação vai preparar o país para a Greve Geral que acontecerá em abril.
“Nenhum direito a menos e Fora Temer” foram as frase mais ouvidas pelas ruas de Florianópolis, durante toda esta quarta-feira (15), Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, convocado pelas centrais sindicais brasileiras e organizado, em Santa Catarina, pelo Fórum de Lutas em Defesa de Direitos.
Estudantes, professores, bancários, sindicalistas, comerciários, universitários, profissionais liberais, mulheres, representantes de diversas frentes dos movimentos sociais e de partidos políticos voltara a ocupar as ruas de Fortaleza nesta sexta-feira (11), para protestar contra o governo golpista de Michel Temer; contra a PEC 55, que limita gastos do governo até 20 anos; e contra a ameaça de perda de direitos da classe trabalhadora.
Trabalhadores do campo e da cidade de todo o país prometem parar o Brasil na próxima sexta-feira (11). A Greve Geral, organizada pelas principais centrais sindicais, e com o apoio das diversas entidades e frentes dos movimentos sociais, tem como pauta a luta contra a PEC 55, que tramitou na Câmara como PEC 241, e limita, por até 20 anos, os gastos públicos; e em defesa dos direitos dos trabalhadores.