Os preços dos combustíveis têm sido o foco dos debates relacionados ao movimento que praticamente paralisou o transporte de mercadorias no Brasil desde a semana passada. Isso não surpreende, pois, de fato, esses preços (particularmente do diesel) foram o estopim da disputa que estamos assistindo.
Por Vitor Filgueiras e José Dari Krein*
A economista e professora da USP Laura Carvalho comentou nesta quinta-feira, 31, os resultados da pesquisa Datafolha sobre a greve dos caminhoneiros, que mostra apoio de mais da metade dos entrevistados, mas também apoio significativo à intervenção militar entre os manifestantes.
Esta quarta-feira (30), em mais um Dia Nacional de Luta, os petroleiros de todo o país irão paralisar as atividades em apoio aos caminhoneiros, que já estão em greve há quase 10 dias, e reforçam a luta em pela redução do preço dos combustíveis.
O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) começou a notificar, a partir da última segunda-feira (28), 21 postos de combustíveis da capital, por suspeita de preços abusivos, após paralisação de caminhoneiros. Desde a última quinta-feira (24), o Procon vem recebendo denúncias de consumidores, que relataram aumento abusivo nos preços da gasolina e outros combustíveis.