Categoria apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018, porém está frustrada com a política de preços da Petrobras. Agora caminhoneiros se aproximam de outros pré-candidatos à presidência, com preferência a Lula, que está à frente nas pesquisas de intenção de voto.
Por meio de nota, lideranças ressaltam que “a inflação se expressa na alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis que são de responsabilidade do governo federal que, mais uma vez, nada faz”.
Categoria quer redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel e o cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias
Durante a paralisação, sindicatos da Fup vão distribuir botijões de gás, cestas básicas e máscaras. Preço alto do diesel une as categorias
Segunda-feira começou com manifestação no Porto de Santos. Outro protesto está previsto para quarta-feira (19).
Nem a crise financeira mundial conseguiu causar tanto estrago na indústria brasileira quanto o caos gerado pela política de preços da Petrobras. De acordo com estimativa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a produção industrial no mês passado teve o pior desempenho de sua história, registrando queda de 13,4% na comparação com abril. O resultado está associado à greve dos caminhoneiros, motivada especialmente pelo alto preço do diesel.
“Com o quadro atual do país, tanto econômico quanto político, a possibilidade de greves de igual porte é inevitável. Ninguém impede que um trabalhador em desalento tome para si o curso de suas lutas. E não tardam os efeitos da reforma Trabalhista implementada pelo governo golpista, nem os efeitos dessa política econômica desastrosa que, por enquanto, o mesmo governo tenta maquiar nas mídias”.
Por Evandro Pinheiro*
Caminhão e automóvel são pivôs de um modelo de “desenvolvimento” que traz consigo o latifúndio, e especulação imobiliária e as cidades segregredas. Quais os caminhos para virar a página?
Por Roberto Andrés*, Outras Palavras
A crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros demonstra mais uma vez como a grande imprensa está distante da população e como não mostra a real situação econômica e social do país. Houve uma série de equívocos na cobertura, que abalaram ainda mais a já baixa credibilidade da imprensa.
Por Nereide Beirão*
Três agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ouvidos pelo repórter Allan Abreu, da piauí, sob a condição do anonimato confirmaram que a agência está investigando a participação de integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militares estaduais na greve dos caminhoneiros.
O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza), identificou a maior elevação de preços nos supermercados, desde o início do ano. O levantamento, realizado nos dias 22 e 23/5, indica que a soma da média dos 60 itens pesquisados chega a R$ 414,87.
São tempos de incerteza, de uma conjuntura adversa e atípica, mas são tempos como esses que um partido forjado nas lutas do povo como o PCdoB tem que agir. A greve dos caminhoneiros, somadas agora com a greve dos petroleiros, incendeiam o país e deixa a sociedade como um todo, e parte da esquerda, sem saber o que fazer.
Por Humberto de Jesus*