Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (13/2), o governador da Bahia, Jaques Wagner, fez um balanço dos acontecimentos gerados pela greve de policiais militares na Bahia. Wagner avaliou como acertada a estratégia adotada para acabar com o movimento, começando pela convocação de reforço federal para apoio na segurança pública. Segundo ele, a decisão foi necessária para derrotar uma metodologia de intimidação à população que não pode ser aceita para reivindicações salariais.
Depois de 12 dias em greve, policiais militares da Bahia decretaram o final do movimento em assembleia na noite deste sábado (11/2), no Ginásio de Esporte dos Bancários, no Centro de Salvador. Os grevistas aceitaram a proposta oferecida pelo governo de 6,5% de reajuste, além do pagamento da GAP-4 a partir de novembro e a GAP-5 até 2015.
Em pronunciamento à imprensa no início da noite deste sábado (11), a polícia militar baiana informou, após decisão em assembleia, que aceitou a proposta do governo e encerrou a greve iniciada em 31 de janeiro passado.
As singularidades do movimento paredista da PM baiana tem provocado imensa repercussão nacional. Greve nesse setor muito sensível envolve não apenas os servidores e o governo, mas toda a sociedade. Por isso, o tema precisa ser tratado com muita cautela e amplitude, sem simplismos reducionistas.
Por Nivaldo Santana
Apesar do clima de normalidade gerado pela declaração do comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, de que a greve tinha acabado, policiais militares se reuniram no Ginásio de Esportes dos Bancários, em Salvador, na noite desta sexta-feira (10) e decidiram mais uma vez manter a paralisação das atividades.
Filho de sindicalista, cresci vendo meu pai participar de protestos, manifestações e greves, sendo inclusive preso na Greve Geral de 1996. Nesse ambiente, aprendi a defender o direito de mobilização e de greve dos trabalhadores. Aprendi que, na história do Brasil, não há vitória sem luta; não há conquista sem mobilização e sacrifício.
Por Marcelo Gavião*
Em assembléia conjunta na noite desta quinta-feira (9), policiais militares, civis e bombeiros do Rio de Janeiro aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado na luta por melhores salários e condições de trabalho. O comando do movimento garante que manterá 30% do efetivo nas ruas para casos de urgência e orientou os grevistas a ficarem, junto com suas famílias, nos quartéis.
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (10/2), o comandante geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, afirmou que a greve da PM chegou ao fim e que apenas uma pequena minoria resiste à convocação para voltar ao trabalho. No entanto, em assembléia realizada na noite de ontem, cerca de 600 PMs decidiram pela manutenção do movimento e marcaram uma nova reunião para as 16h de hoje. Assim, a população continua confusa.
Em assembléia na noite desta quinta-feira (9/2), no Ginásio de Esportes dos Bancários, em Salvador, policiais militares em greve decidiram pela manutenção do movimento que já dura dez dias. Os policiais recusaram a proposta apresentada pelo governo de 6,5% nos salários, além da incorporação gradativa das gratificações: a maior parte da GAP-4 em novembro de 2012 e o restante em abril e a GAP-5 escalonadamente até 2015. Uma nova assembléia foi marcada para esta sexta-feira às 16h, no mesmo local.
Policiais militares em greve continuam reunidos no Ginásio de Esporte dos Bancários, em Salvador, onde aguardam o resultado da rodada de negociações com o governo do estado para decidir sobre os rumos do movimento. Na metade da tarde desta quinta-feira (9/2), quatro representantes dos grevistas se juntaram às demais entidades que representam a categoria na reunião com a Secretaria de Segurança Pública. A expectativa é que do encontro saia um acordo para por fim à greve que já dura dez dias.
Desde segunda-feira (6), especialistas em todo o país têm discutido a legalidade da greve dos polícias militares. Este debate foi impulsionado após acusação de que PMs baianos fizeram uma “greve armada”.
Depois de desocuparem a Assembléia Legislativa, policiais militares em greve estão acampados no ginásio de Esporte dos Bancários, nos Aflitos, Centro, onde farão uma assembléia nesta quinta-feira (9/2), às 16h, para definir os rumos do movimento. As conversas com o governo foram retomadas. Quatro entidades representantes dos policiais estão reunidas com os negociadores da Secretaria de Segurança Pública, no Comando da Polícia Militar, para tentar um acordo.