Milhares de funcionários públicos não compareceram nesta quarta-feira (10) ao serviço para tomarem parte da greve geral contra o congelamento dos salários e cortes nos programas sociais e benefícios trabalhistas.
Os servidores públicos da Grécia anunciaram que a greve nacional de um dia convocada para esta terça-feira é um ato contra sacrifícios "injustificados e ineficientes" pedidos pelo governo.
A Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE) anunciou nesta quarta-feira (3) que convocará para o dia 24 de fevereiro uma greve geral contra as medidas tomadas pelo governo em relação à crise econômica que o país atravessa, segundo declaração divulgada pela maior associação sindical da Grécia.
Convocada pela Frente Sindical de Luta (Pame), com o apoio do Partido Comunista da Grécia e de outros partidos da esquerda (Syrisa), a greve geral de dia 17 foi uma resposta dos trabalhadores aos planos anti-sociais do novo governo. Na mesma semana, o governo grego anunciara drásticos cortes na despesa pública, afetando os direitos de segurança social, saúde, e os salários dos trabalhadores.
Milhares de trabalhadores gregos participaram nesta quinta-feira (17) de uma greve geral apoiada pelos sindicatos comunistas e da Syriza, a União da Esquerda Radical grega, em protesto contra os planos de anunciados pelo governo para tirar o país do abismo financeiro.
Violentos choques entre milhares de jovens manifestantes e tropas de choque da polícia se repetiram na Grécia neste domingo (6), pelo segundo dia. Os protestos marcavam o aniversário do assassinato pela polícia de Alexis Grigoropoulos, 15 anos. O crime deflagrou na época uma rebelião juvenil, que neste fim de semana ensaiou uma reedição.
Nas eleições legislativas antecipadas realizadas neste domingo (4) na Grécia, a Nova Democracia, direita que estava no governo desde 2004, foi derrotada e afastada do governo. O PASOK (Movimento Socialista Pan-Helénico), liderado por George Papandreu, ganhou com maioria absoluta.
O primeiro ministro da Grécia, Costas Karamanlis, anunciou na noite de quarta-feira (2) a realização de eleições gerais antecipadas durante uma mensagem à nação transmitida em cadeia de televisão.
A Secretária geral do KKE (Partido Comunista da Grécia) rejeitou, em conferência de imprensa realizada segunda-feira (24), que os enormes incêndios que estão destruindo parte das florestas gregas e já fizerem 67 vítimas mortais, se possam considerar como uma “ameaça assimétrica”, já que resultaram da política fundiária seguida pelo partido da Nova Democracia e pelo PASOK.