Milhares de gregos foram para as ruas das maiores cidades da Grécia protestando contra mais medidas de austeridade exigidas por credores internacionais em troca da liberação de fundos de um pacote de socorro já programado. A polícia, disposta ao longo das ruas, usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. A multidão reagiu e lançou o que tinha nas mãos contra os policiais.
Mais de mil agricultores, na sua maioria provenientes de Creta, manifestaram-se na quinta-feira (9), em Atenas, contra a reforma tributária e das pensões implementada pelo governo grego no âmbito das exigências feitas pela troika de credores internacionais.
As receitas econômicas terão um impacto limitado, ou nenhum, se não houver um debate aprofundado sobre que sociedade queremos construir.
Por Sophia Mappa*
Alexis Tsipras diz que o FMI não tem coragem de assumir junto de Schäuble a decisão que já tomou e prefere inventar exigências irracionais para colocar a culpa no governo de Atenas pelo fracasso.
O governo grego se negou hoje a cumprir exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) de aplicar medidas preventivas depois do resgate da dívida, medidas consideradas ilógicas pelo país.
O premiê grego, Alexis Tsipras, descartou a aplicação de novas medidas de austeridade apesar das mudanças na participação do FMI no resgate econômico do país, publica, nesta quinta-feira (26), o diário Efimerida ton Syntaktón.
A greve geral de quinta-feira (8), na Grécia, paralisou vários serviços dos setores público e privado. Dezenas de milhares de trabalhadores participaram nas manifestações realizadas em Atenas e em dezenas de cidades gregas.
Tem ouvido falar sobre a crise na Grécia? Há quanto tempo não surge na tela da televisão, nos noticiários, analistas econômicos discorrendo sobre a Grécia? O país ainda está em crise? E as medidas econômicas adotadas? A austeridade funcionou? A resposta é "não". Não funcionou, pois o país encontra-se em uma espiral depressiva, a dívida só aumenta e a economia tem crescimento negativo e aumento no desemprego.
"A Europa vive uma crise profunda e é como um sonâmbulo que caminha para um precipício", alertou o premiê de Grécia, Alexis Tsipras, em entrevista publicada nesta quinta-feira (8) pelo jornal francês Le Monde.
O barulho de crianças brincando se sobrepõe ao trabalho de alguns adultos na preparação do jantar, em um dos salões do hotel City Plaza de Atenas. É Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos e o hotel fica no centro da capital da Grécia.
O Parlamento grego aprovou uma lei que proíbe deputados, governantes e titulares de cargos políticos de deterem participações em sociedades off-shore e empresas sediadas fora de Grécia, divulgou o portal infoGrécia.
A Grécia manifestou ser contra a extensão automática das sanções contra a Rússia, visto que todos os países da União Europeia apresentam argumentos a favor e contra às restrições. Quem afirma é o vice-ministro das Relações Exteriores da Grécia, Nikos Ksidakis.