O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu, nesta quinta-feira (1º), que o presidente empossado Michel Temer proponha um plebiscito para perguntar à população se ele deve exercer o cargo de presidente da República até o dia 31 de dezembro de 2018, quando terminaria o mandato de Dilma Rousseff. Em sua conta no Twitter, o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse que Temer está enganado se pensa que terá o respeito e a estima da população brasileira.
A expectativa do ex-presidente do PSB e um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, Roberto Amaral, após a cassação do mandato de Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31), é de “um país em conflito”. Para ele, o programa a ser implementado pelo governo, a partir de hoje não mais interino, “vai requerer repressão do movimento sindical em geral, em particular dos petroleiros, e dos movimentos do campo”.
O senador Roberto Requião fez um discurso eloquente, em sessão nesta terça-feira (30), no Senado. "Canalha, canalha”, disse Requião, ao recordar as palavras utilizadas por Tancredo em referência à cumplicidade do então presidente do Senado, Mauro Andrade que declarou vaga à Presidência, derrubando o presidente João Goulart, em 1964. Requião citou ainda as medidas" massacrantes" de Temer e contou que Anastasia, enquanto governador de Minas, cometeu o mesmo "crime" que acusa Dilma.
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (29) aponta uma piora da avaliação da população em relação às medidas de Michel Temer, enquanto presidente interino, em 10 temas centrais, incluindo reforma da previdência, combate à inflação, desemprego, entre outros. A desaprovação subiu em todos os itens analisados em agosto ante julho. A maior piora foi registrada na reforma das regras da aposentadoria: 10 pontos percentuais a mais, comparado ao mês de julho, ou seja, 64% desaprovam tais medidas.
Na quinta-feira (25), após participar do seminário comemorativo dos 75 anos da Justiça do Trabalho, no Rio de Janeiro, o "ministro" Ronaldo Nogueira informou à imprensa que o governo golpista vai enviar ao Congresso Nacional, "na primeira quinzena de dezembro", a sua proposta de reforma das leis trabalhistas.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, em entrevista ao Sul21, fala sobre a agenda do governo Temer, destacando o seu caráter profundamente antinacional. Para ele, o movimento golpista pretende recolocar o Brasil no fluxo normal das relações do capitalismo que havia sido interrompido com a eleição de Lula em 2002.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse nesta segunda-feira (22) que o programa Mais Médicos pode estar com os dias contados. Ela lembrou que expira na próxima segunda-feira (29) a medida provisória editada em maio pela presidente afastada Dilma Rousseff que prorroga por mais três anos a permanência no Brasil de médicos estrangeiros que participam do programa.
O limite orçamentário da Universidade Federal do Ceará terá redução de 12,34% em 2017 comparando com a lei orçamentária deste ano. Isso significa que os gastos com custeio e investimento sofrerão redução de R$ 18,1 milhões.
Reedição constrangedora de práticas nazistas e do regime racista do Apartheid da África do Sul, o governo golpista de Michel Temer avançou definitivamente o sinal, atropelando os direitos humanos da comunidade afrodescendente.
Por Laura Capriglione*, Jornalistas Livres
Diante do quadro de crise institucional e de consumação do golpe de Estado no país, foi lançado nesta terça-feira (16) o manifesto Plebiscito em Defesa da Democracia. A convocação de um plebiscito para consultar o povo sobre a antecipação das eleições presidenciais é uma saída para o impasse vivido pelo país. Para tanto, é preciso esclarecer que essa decisão deve voltar para as mãos do povo. O manifesto está disponível na ferramenta Avaaz, pela internet.
A pretendida consumação da farsa do impeachment, ainda este mês, que conduz à concretização de um golpe de Estado, é uma viragem para consolidação e desenvolvimento da velha ordem política, com suas consequências econômicas, sociais e culturais, razão de ser do golpe dito legal.
Por Renato Rabelo*
E agora José? E agora Maria, a que amava João, que amava Pedro e que fomos todos golpeados pela quadrilha?
Por José Marcos de Lima Araújo*