O pensar político é algo que todo sujeito (político) faz. Os objetos da política, que são muitos homens e mulheres, não pensam, são manipulados e, às vezes, desculpem o exagero, manuseados. Nos tempos atuais, tenho (como sujeito político) pensado a política muito mais que em outros momentos da minha vida e tenho feito isto por pura necessidade. Ou se pensa a política ou se deixa ser manipulado. Deixa-se ser enganado.
Dr. Rosinha*
Desde o início de seu governo, Fernando Henrique Cardoso elegeu os servidores como objeto dos ajustes necessários à implantação de uma política neoliberal, ampliando a ofensiva após o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para isso, recorreu a dois tipos de medidas: as infraconstitucionais e as constitucionais, a serem implementadas em três etapas.
Não faltaram advertências de analistas para avisar com todas as letras que entregar a Embratel para uma empresa dos Estados Unidos, como foi o caso da MCI World Comm – em 1998, na onda de privatizações do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – era estender o tapete vermelho para o governo norte-americano grampear as redes e satélites brasileiros.
O teólogo e filósofo Leonardo Boff certo dia chamou algumas pessoas que exercem atividades na academia universitária, no jornalismo e no meio empresarial de rola-bostas. Rola-bosta é um besouro africano que recolhe fezes de animais e age como uma ferramenta de limpeza da natureza, a exemplo dos urubus, dos chacais, das hienas, dos dragões-de-komodo, dos lorpas e pascácios e daqueles colonizados marcados na alma com um intangível complexo de vira-lata.
Por Davis Sena Filho, do Blog Palavra Livre
Na última quarta-feira (27.2), a presidente Dilma Rousseff rebateu afirmação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no sentido de que ela e seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, teriam “herdado” e “usurpado” seus projetos e que, por isso, ela seria “ingrata” consigo.
Por Eduardo Guimarães*, no Blog da Cidadania
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), conseguiu aprovar nesta quarta-feira (12), na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, requerimento em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é convidado a dar explicações sobre a chamada "Lista de Furnas", esquema criado por tucanos em Minas Gerais para financiar campanhas políticas com "caixa dois" às custas da empresa estatal.
O artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre a herança do governo Lula à presidenta Dilma Rousseff não é só uma pérola do ressentimento, embora seja possível reduzi-lo quase a isso. Na verdade, antes fosse somente isso. O texto, amargo e transbordado de inveja, revela no todo um traço comum à oposição no Brasil, desde a posse do ex-metalúrgico, em 2003, e a eleição de sua sucessora, em 2010: o absoluto descolamento da realidade.
Por Leandro Fortes*
O governo FHC justificou a criação do Proer com a alegação de que o sistema bancário precisava se modernizar para receber investimentos externos. Mas o que ocorreu foi que o grosso dos recursos do Proer foram distribuidos para salvar bancos falidos recebendo em troca títulos "podres" como forma de pagamentos.
Por Laurez Cerqueira*
Em maio de 1995, Fernando Henrique telefonou para Bill Clinton e oficializou a assinatura do contrato do projeto Sivam com a Raytheon. Em novembro do mesmo ano, a imprensa publicou uma conversa telefônica com fortes indícios de tráfico de influência e um grande esquema de propinas para favorecer essa empresa.
Por Laurez Cerqueira*
Documentos abertos à consulta pública pelo Arquivo Nacional a partir da Lei de Acesso à Informação mostram que ao mesmo tempo em que o governo Fernando Henrique Cardoso defendia o neoliberalismo aos quatro ventos nos anos 90, a prática era outra.
Documentos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso, abertos à consulta pública no Arquivo Nacional, indicam que militantes e políticos de esquerda que participavam de seminários, encontros e fóruns contra o neoliberalismo foram monitorados pela Subsecretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), o órgão que substituiu o Serviço Nacional de Inteligência (SNI), em 1990, até a criação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 1999.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé convida para o debate "A privataria tucana e o silêncio da mídia" e coquetel de lançamento do livro "A privataria tucana". O evento acontece na quarta (21), no Sindicato dos Bancários, em São Paulo.