Interessante, antes e após a queda do regime de Pinochet, ditadura cruel e implacável, foi a defesa, por certos órgãos da mídia internacional e brasileira, do regime chileno como modelo para o Brasil.
Por Samuel Pinheiro Guimarães*, na Carta Maior
Às vésperas do aniversário de 40 anos do golpe no Chile, manifestantes saíram às ruas neste domingo (8) em memória às vítimas da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A polícia, então, reprimiu com gás lacrimogêneo milhares de pessoas, nas ruas de Santiago, a capital do país. A ação foi feita pelos Carabineiros chilenos – grupo tradicional das Forças Armadas, que foi braço direito do ex-ditador.
Nesta quarta-feira (4), comemora-se 43 anos desde que Salvador Allende chegou à presidência do Chile. Para prestigiar a data, as secretarias de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido dos Trabalhadores (PT) realizarão um debate com a presença do sociólogo Emir Sader sobre a experiência da Unidade Popular chilena. O evento será realizado na sede do PT nacional, em São Paulo, às 19 horas.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
Faleceu na madrugada desta terça-feira (13), no Rio de Janeiro, o brigadeiro Rui Moreira Lima, aos 94 anos. Ele estava internado no Hospital Central da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, há um mês e meio, em decorrência de complicações de um AVC sofrido este ano. Ele teve uma parada cardíaca às 4h30. O corpo do militar será velado no Instituto Histórico da Aeronáutica, às 14h, e o enterro será às 16h, no Cemitério São João Batista.
João Goulart morreu no exílio, cercado pelas ditaduras do Brasil, do Uruguai e da Argentina. Deposto em 1964, Jango teve de deixar o país e rumar a Montevidéu. Em território uruguaio, os militares interromperiam a democracia nove anos depois. Já em Buenos Aires, viu companheiros políticos serem assassinados pela Operação Condor, aliança repressiva que já sobrevoava o cone-sul do continente.
A avenida 11 de Setembro, uma movimentada rua de Santiago cujo nome lembra a data do golpe de Estado dado por Augusto Pinochet em 1973, voltará a ser chamada por seu nome original, Nova Providência, após uma polêmica votação.
‘Festa’ de marujos com direito a apoio às Reformas de Base, em 25 de março de 1964, teria contribuído para a deposição do presidente João Goulart, dias depois
Por Anderson da Silva Almeida (*)
Desejo de lembrar. De reviver o que a gente quer esquecer. Desse modo a diretora Tata Amaral define Hoje, seu novo filme, mais um entre inúmeros projetos que esmiúçam as circunstâncias e consequências do golpe militar de 1964.
Cerca de um ano antes que se completem os 50 anos do golpe de 1964, o documentário "O Dia que Durou 21 Anos", de Camilo Tavares, traz à luz diversos documentos inéditos, sobre os quais por vários anos pesaram cláusulas de sigilo, que comprovam o decisivo envolvimento dos EUA na derrubada do presidente João Goulart e na instalação da ditadura militar no Brasil. O filme estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Salvador.