Em artigo recente publicado na Folha de S. Paulo, Mathias Spektor mencionou que a questão da Rússia e da Ucrânia seria uma oportunidade para o Brasil exercitar sua aspiração de uma ordem internacional de caráter “multipolar benigna”. Ou seja, representaria um momento para auxiliar na realização de seu desejo de diversos pólos de poder mundial que estabilizariam o sistema pela existência de organizações internacionais.
Por Raphael Camargo Lima, na Opera Mundi
O decadente império dos Estados Unidos está histérico e desesperado diante do crescente avanço internacional da China e de sua influência na América Latina, região ainda considerada pela Casa Branca como o seu quintal e onde Pequim intensifica seus vínculos políticos, econômicos e comerciais.
Por Patrício Montesinos, em Cubadebate
Na sexta-feira passada (18), foram concluídas em Havana as deliberações da Primeira Conferência sobre Estudos Estratégicos, organizada pelo Centro de Investigaciones de Política Internacional, dependente do Instituto Superior de Relaciones Internacionales (ISRI), do Ministerio de Relaciones Exteriores de Cuba.
Por Atilio Borón*, na Adital
A Rússia e a China decidiram realizar durante no ano em curso manobras militares conjuntas, denominadas 'Interação marítima 2013' e 'Missão de paz 2013'. A decisão foi adotada nesta segunda-feira (1º/7), durante um encontro entre o chefe do Estado Maior russo, general Valeri Guerásimov, e seu homólogo chinês, general Fang Fenghui, na capital da Rússia, Moscou.
As ciências sociais latino-americanas têm se voltado crescentemente à geopolítica para compreender as relações de poder que se desenvolvem na região ou que incidem sobre ela. O conceito se originou das pretensões expansionistas e imperialistas dos Estados europeus, formulado pelo sueco Johan Rudolf Kjellén para dar fundamento à busca de espaço vital do império alemão.
Por Carlos Eduardo Martins, no blog da Boitempo
Um minucioso, lúcido e irrefutável artigo de Noam Chomsky para a Al Jazeera [vinculado pela Carta Maior na última terça-feira (21)] colocando numa perspectiva, no mínimo, realista (pra não dizer brutal) razões, motivações e fatos que conduzem a um raciocínio sobre o declínio real dos EUA nos últimos anos, merece, a meu ver, ser aqui parcialmente reproduzido: fonte tão boa e honesta o leitor mundial não terá outra, isso ele pode apostar.
Por Márcia Denser*
A partir de uma observação aparentemente imotivada, os EUA elevaram as eleições parlamentares russas de 5 de dezembro passado ao status de questão central das relações EUA-Rússia. A dramática escalada retórica põe abaixo as sempre repetidas sugestões do governo de Barack Obama, de um “reset” nas relações.
Por M K Bhadrakumar
Talvez soe estranho, mas a primeira vez que viajei até a Amu Darya (terra-de-ninguém) no norte do Afeganistão, viajei a pé. Há 18 anos, ainda não havia embaixada da Índia em Kabul (e o Paquistão, além do mais, não me autorizaria a caminhar pelo Desfiladeiro Khyber).
Por M.K. Bhadrakumar, em Indian Punchline