Declarações descontextualizadas do presidente foram usadas para pressionar a cotação do dólar, derrubando a Bolsa de Valores.
Para garantir superávit primário, ministro vai reverter desonerações, acelerar processos tributários, renegociar dívidas e reduzir gastos com contratos. Mercado reagiu bem a anúncios
Os procuradores consideram que o Ministério da Defesa “empurrou” aos comandos regionais a responsabilidade em informar sobre os gastos com o evento
Os impactos, tanto financeiros, quanto sociais, não se restringem ao momento em que a pandemia acontece, mas podem gerar consequências durante muitos anos, como na educação, no trabalho e no consumo.
Chama atenção os gastos com ações emergenciais no Ministério da Saúde. Dos R$ 39 bilhões liberados, foram pagos apenas R$ 11,2 bilhões ou 28% do montante disponível
A divulgação, feita pelo jornal Estadão esta semana, repercutiu no meio político, enquanto Bolsonaro tentava justificar os gastos
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu na quarta-feira (2), a decisão de devolver aos autores, antes do início da tramitação, os projetos que aumentem gastos ou retirem arrecadação da União sem incluir estimativas de impacto orçamentário e financeiro. A regra foi incluída na Constituição pelo Novo Regime Fiscal (Emenda Constitucional 95), que impõe um teto para os gastos públicos.
O pedido de empenho dos governantes e parlamentares para que as escolas família agrícola sejam mantidas e ampliadas no país, neste cenário de congelamento de investimentos sociais por 20 anos, deu o tom da sessão solene em homenagem aos 50 anos do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes), realizada na Câmara dos Deputados.
Por Rhayan Esteves
Um ano depois de promulgado o congelamento de gastos sociais, relatório devastador mostra como ele amplia desigualdades e atinge os grupos sociais mais vulneráveis. Enquanto vigorar, não haverá políticas públicas democráticas
Por Grazielle David*
O país gasta mesmo com os cofres vazios. Somente nos primeiros seis meses deste ano, a dívida pública, interna e externa, consumiu mais de R$ 700 bilhões dos R$ 940 bilhões já executados pelo governo. Do que sobrou, apenas a administração pública foi responsável por um gasto superior a R$ 10 bilhões. Em 2016, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o custo só com serviços relacionados a carros oficiais foi de mais de R$ 1,6 bilhão.
Aprovada e sancionada em dezembro do ano passado, a emenda constitucional do teto de gastos, que congela os investimentos por 20 anos, tem provocado o corte de verbas em diversas áreas sociais e de serviços.
O governo federal, por intermédio da Emenda à Constituição nº 95/2016, congelou o gasto público, em termos reais, por 20 anos, independentemente de haver ou não aumento de receitas e crescimento do PIB. É proibido gastar além do orçamento executado no ano anterior, corrigido pelo IPCA – Índice Nacional de Preço ao Consumidor Ampliado.
Por Antônio Augusto de Queiroz *