Pedro Feliú Ribeiro e Elizabeth Meirelles comentam levantamento do Sipri, segundo o qual o mundo aumentou os gastos militares de 2,2% do PIB dos países em 2019 para 2,4% em 2020
O presidente Trump apoia um orçamento militar de 750 bilhões de dólares para 2020, os maiores gastos anuais da história em defesa nos EUA. O orçamento de 2019 será de 716 bilhões.
Os gastos militares mundiais aumentaram 1% em 2015, primeiro aumento anual em quatro anos, anunciou, esta semana, O Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo, que ao mesmo tempo estimou que 10% desses gastos poderiam cobrir os custos dos objetivos globais que visam terminar com a pobreza e a fome em 15 anos.
O gasto global com o setor militar deve aumentar pela primeira vez desde 2009, particularmente entre os países do Oriente Médio, de acordo com um relatório elaborado pelo instituto de análises sobre este setor, o IHS Jane, divulgado nesta segunda-feira (3). Neste sentido, os gastos militares da Arábia Saudita e de Israel se sobressaem novamente.
O orçamento militar estadunidense nos últimos dois anos foi maior que a soma dos gastos dos 10 países que mais investem em defesa e constituiu 40 por cento dos gastos mundiais nesse setor.
No período citado, o país destinou a atividades bélicas 668 bilhões de dólares, cerca de cinco por cento de seu Produto Interno Bruto, volume quatro vezes superior ao montante dedicado pela República Popular da China, que ocupa o segundo lugar.
A administração do presidente de governo da Espanha Mariano Rajoy ajuda na repressão dos movimentos populares no Oriente Médio, com o fim de superar a crise econômica que vive o país europeu, segundo revela o recente informe da secretaria de Estado de Comércio espanhola. Segundo as informações, desde que assumiu o poder, em 2012, Rajoy aumentou a venda de armamentos a monarquias como a da Arábia Saudita e do Bahrein, e para Israel.
Passados quase dois meses desde o início da intervenção militar da França no Mali, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, informou nesta terça-feira (26) que as operações custaram, até o momento, mais de 100 milhões de euros ao país, apesar da crise econômica e dos cortes aos gastos públicos que a União Europeia vem exigindo.
A crise, iniciada há poucos anos com o colapso de importantes instituições financeiras nos Estados Unidos, agora está centrada na Europa e ameaça o resto do mundo.
Por Sérgio Duarte*, em Envolverde
Em plena crise, a Europa segue em foco por assuntos tanto de bem-estar social quanto de matéria de defesa. O “complexo militar-industrial”, que há muito chama a atenção de críticos dedicados à análise dos gastos dos Estados, não escapou de ser esmiuçado pelo último informe do Centro Delàs de Estudos pela Paz, do Instituto Justiça e Paz, de Barcelona, na Espanha.
Por Moara Crivelente*
Sacrifícios e cortes para tudo, mas não para os mercadores da morte. A administração Obama apresentou ao Congresso a proposta de previsão orçamentária para 2013 para a rubrica da “defesa”: 613 bilhões de dólares, sendo 525 para pagamento de pessoal e compras de caças-bombardeiros, mísseis, tanques de guerra e bombas nucleares e 88 bilhões para as missões de guerra em ultramar.
Por Antonio Mazzeo, em Marx 21
A China assegurou que não será uma ameaça militar para outros países e que seus únicos objetivos serão "defender a soberania e a segurança da China frente a ameaças como o separatismo e o terrorismo", segundo o documento "Desenvolvimento pacífico da China", publicado nesta terça-feira (6).
A grande máquina de guerra dos EUA custa 1,5 trilhão de dólares (equivalente ao PIB brasileiro) ao ano, valor que significa 43% dos gastos militares em todo o mundo.