Com a formação da equipe ministerial, confirmou-se que o presidente eleito, Gabriel Boric, queria “ampliar sua base de apoio político”. Comunistas, integrantes da Frente Ampla, vários partidos da antiga Concertación, oito independentes, compõem o grupo ministerial que começará a funcionar em 11 de março. Como indicado, uma equipe igual e diversificada. Eles serão responsáveis pelas políticas públicas e implementação de programas da administração Boric. Os números da nova equipe.
As palavras e metáforas do discurso de Gabriel Boric indicam um novo tempo.
“Essas jornadas vigorosas do povo chileno, politizadas, originais e unitárias, representaram um grande estímulo para toda a região”, afirmam Luciana Santos e Walter Sorrentino
Mapa político da América Latina pode transformar-se em 2022, com eleições na Colômbia e Brasil
A disputa política na América do Sul opõe as forças democráticas e progressistas à extrema direita, que tenta impedir os avanços que a região necessita.
Guillermo Teillier, presidente do Partido Comunista Chile está confiante no bom desempenho de Gabriel Boric na presidência do Chile.
A contundente vitória de Gabriel Boric, de apenas 35 anos, o mais jovem e o mais votado presidente eleito no Chile, terá impacto na eventual campanha eleitoral de Lula no Brasil enquanto a derrota de José Antonio Kast, aliado de Jair Bolsonaro, isola o presidente brasileiro na região, avaliam dois dos analistas internacionais
Lideranças políticas brasileiras comemoram o avanço da esquerda em toda a América Latina, apontando para as dificuldades e isolamento de Bolsonaro em 2022.
Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, apesar de ficar em segundo no primeiro turno, em eleição polarizada com extrema-direita.
As três principais pesquisas mostram Boric como favorito, com uma maior ou menor distância em relação a Kast
Na reta final, os candidatos fazem as últimas atividades públicas e Gabriel Boric leva vantagem na disputa
Marcado por traumas históricos, a violência política e a Ditadura Pinochet, o pleito é o primeiro com lideranças de setores considerados mais extremos e sem o protagonismo de Michelle Bachelet e/ou Sebastián Piñera