"Se ao longo da história do Uruguai se pode dizer que se formou uma cultura republicana, laica, civilista, liberal-reformista, o mesmo não se pode afirmar em relação ao Brasil".
Por Mateus Fiorentini*
"A unidade e o fortalecimento dos movimentos sociais na América Latina são fundamentais na construção de um campo democrático e popular e amplo, que muito ajudará na integração dos povos da região no enfrentamento a atual conjuntura, com perspectivas de vitórias significativas, descortinando um período de avanços sociais".
Por Wanderley Gomes da Silva*
O presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, defendeu que o campo progressista atue para a formação e uma ampla frente que isole o governo Bolsonaro em seu autoritarismo e ataques à democracia e aos direitos sociais. Durante o 3o. Seminário Jurídico da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ele avaliou os sinais apontados desde a transição Temer-Bolsonaro, caracterizando o novo governo como autoritário e antidemocrático.
Por Cézar Xavier
No discurso de abertura da 4ª reunião do Comitê Central, na noite da sexta-feira (30), a presidenta nacional do PCdoB, deputada federal Luciana Santos, fez uma longa e detalhada avaliação das conjunturas internacional e nacional, destacando as tarefas que cabem ao PCdoB na nova etapa que se inicia na política brasileira, depois da vitória eleitoral da direita e da escolha do conservador Jair Bolsonaro para a presidência da República.
Por José Carlos Ruy*
Ao abrir a reunião do Comitê Central do PCdoB, que se iniciou nesta sexta-feira (30) e continua no sábado (1º), a deputada Luciana Santos, presidenta nacional do partido, apresentou um informe político em que propôs a união de amplas forças em defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos. Luciana falou também sobre o processo de união entre seu partido e o Partido Pátria Livre (PPL) com vistas a superar cláusula de barreira e fortalecer a resistência democrática.
A defesa da Constituição tende a se transformar no ponto unificador da oposição ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. O prognóstico se baseia na constatação de que na Carta Magna estão os fundamentos do processo civilizatório da nação brasileira, a síntese dos elementos progressistas que superaram etapas históricas e derrotaram governos autoritários e regimes ditatoriais.
.A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), declarou que os trabalhos da comissão especial da dita “Escola Sem Partido”, são uma vergonha para o Parlamento. Para a parlamentar, o debate é desqualificado ao ser guiado por uma pretensão mascarada. “A Escola Sem Partido é a escola com uma única ideologia. Estão distorcendo a verdade do que se está debatendo aqui. Nós precisamos enfrentar isso com franqueza, sem possibilitar a censura, a mordaça”, defendeu.
Professor de Ciências Políticas da USP afirma que partidos estão resistentes à construção de uma frente ampla, mas que a união em torno do tema já está acontecendo na sociedade e deve ganhar .
Considerado o maior cientista social de língua portuguesa do mundo, Boaventura de Sousa Santos, professor titular da Universidade de Coimbra e doutor pela Universidade de Yale (EUA), anda preocupado com o destino do Brasil após a consolidação da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas. Em entrevista à TV 247, ele ressalta que a única forma dos setores progressistas sobreviverem aos próximos anos de governo de extrema-direita é através "da composição de uma frente ampla de esquerda".
Em entrevista ao Brasil de Fato, a socióloga Esther Solano afirmou que a saída para derrotar o avanço da direita conservadora e a ameaça à democracia representada pela campanha do ultra conservador Jair Bolsonaro (PSL) é a unidade do campo democrático num frente ampla.
"Urge sairmos das declarações de intenção de unidade para passarmos às iniciativas concretas dos entendimentos, dos contatos, da discussão de critérios e dos acordos."
Por Haroldo Lima*
"Se não for possível unir a todos, que estabeleçam uma estratégia comum para garantir presença no segundo turno e ousar vencer".
Por Walter Sorrentino*