Os trabalhadores franceses realizarão mais dois dias de greve geral contra a reforma na lei das aposentadorias na França. Os protestos foram marcados para 28 de outubro e 6 de novembro. Ao mesmo tempo, o presidente do país pressionava o Senado para aprovar a nova lei até sexta.
Sarkozy rompeu unilateralmente o contrato moral que tinha feito com os franceses, acusa Ignacio Ramonet, presidente da associação Memória das lutas. Para ele, "seria necessária uma jornada europeia de ação".
Por Laurent Etre, no jornal L`Humanité
A França vive uma grande sublevação.Há duas semanas se sucedem as jornadas de protesto, manifestações e paralisações que culminaram com a greve geral de terça-feira (19), uma das mais fortes dos últimos tempo e acompanhada de manifestações em 266 cidades de todo o país.
A repressão policial aos protestos contra a elevação da idade da aposentadoria imposta pelo regime francês produziu cenas de guerra nas principais cidades francesas nesta quarta-feira (20). Em Paris e Marselha aconteceram atos de vandalismo, condenados pelos sindicatos, ao mesmo tempo que a polícia investia contra manifestantes pacíficos.
A França viveu nesta terça-feira (19) um novo dia de greves e manifestações contra a reforma da aposentadoria, imposta pela administração Nicolas Sarkozy.
O governo francês anunciou hoje(18) a criação de um "centro interministerial de crise", para garantir o abastecimento de combustível. O país registra uma série de greves e protestos contra a reforma da previdência. Caminhoneiros começaram a bloquear estradas, e ferroviários cruzam os braços hoje, reduzindo a circulação do metrô e trens. A paralisação atinge refinarias e pode afetar o setor aéreo e o transporte de valores. Mais de mil postos já estariam sem combustível.
Centenas de milhares de trabalhadores e estudantes participaram hoje, em Paris e no interior, da quinta mobilização consecutiva contra o projeto de reforma da previdência proposto pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
A França está em movimento, recusa-se a aceitar as imposições do mundo do capital sobre as aposentadorias. As primeiras notícias dessa mobilização mostram que se alguns setores desempenham o papel de vanguarda desse movimento, a batalha não será limitada.
Por Abrahim Saravaki, em L´Humanité
Embora o governo conservador de Nicolas Sarkozy tenha afirmado que não dará o braço a torcer, os sindicatos franceses venceram nesta terça-feira (12) uma arriscada aposta na luta contra a reforma das aposentadorias. Com mobilização recorde em uma nova jornada de greves e protestos, o movimento anunciou a presença de 3,5 milhões de pessoas nas 244 manifestações convocadas em todo o país.
Os franceses estão convocados neste sábado para o sexto dia de manifestações – o primeiro em um fim de semana – contra o projeto governamental que atrasa a idade mínima de aposentadoria em dois anos, até 62. No total, 229 manifestações estão confirmadas em todo o país, e os sindicatos esperam fazer da França um grande palco para protestos contra a lei, que já começou a ser tramitada no Parlamento e que segue causando polêmica.
Cerca de 3 milhões de manifestantes foram às ruas em várias cidades da França nesta quinta-feira (23) para protestar contra a reforma previdenciária proposta pelo governo direitista de Nicolas Sarkozy, que visa aumentar a idade para aposentadoria de 60 para 62 anos.
A polêmica gerada pela expulsão de ciganos da França elevou-se nesta quinta-feira (16) durante uma acalorada discussão entre o presidente Nicolás Sarkozy e o chefe da Comissão Europeia (CE), o português José Manuel Durão Barroso.