A Carta Mundial da Mídia Livre, com princípios e ações estratégicas para promover uma comunicação democrática em todo mundo, foi lançada nesta sexta-feira (28) na Assembleia de Convergência pelo Direito à Comunicação, no último dia do Fórum Social Mundial, na Universidade El Manar, em Túnis, capital da Tunísia.
Centenas de pessoas de diversas nacionalidades estiveram presentes à Casa Brasil – espaço articulado pelas entidades brasileiras que constroem o Fórum Social Mundial (FSM) – para trocar experiências e ideias que visem à superação do modelo de desenvolvimento capitalista e o aprofundamento da democracia.
Por Mariana Venturini*, de Túnis para o Vermelho
Um evento que reuniu cerca de 60 mil pessoas de mais de 5 mil organizações de 128 países, circulando entre quase mil atividades. Esses são alguns dos números do Fórum Social Mundial (FSM) da Tunísia, que aconteceu na capital tunisiana, entre 26 e 30 de março deste ano. Em vídeorreportagem, a TV Vermelho, que marcou presença no evento, mostra o que a imprensa brasileira escondeu.
O Fórum Social Mundial (FSM) surge como contraponto ao Fórum Mundial Econômico realizado anualmente em Davos, onde se reúne os principais líderes empresariais e políticos liberais com objetivo de avaliar a conjuntura e delinear metas econômicas globais. O FSM é um espaço político da sociedade civil que agrega pessoas e organizações antineoliberais, anti-imperialistas e anticapitalistas.
Por Edson França, presidente da Unegro*
Qual o balanço que fazem os ativistas que participaram do Fórum Social Mundial da Tunísia? O Programa Resistência, da Rádio Vermelho, preparou uma edição especial de balanço do FSM 2013 e recebeu Liege Rocha, da executiva nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), da Federação Democrática Internacional de Mulheres (Fdim) e integrante do Conselho Internacional do Fórum. Para ela, a presença das mulheres e dos jovens foi ponto alto.
A União de Negros Pela Igualdade (Unegro) promoveu durante o Fórum Social Mundial da Tunísia, na quarta-feira, dia 27 de março, a oficina Mídia e Democracia. A atividade, que ocorreu na Universidade El Manar, atraiu o movimento negro da Tunísia, que começa a se organizar, e de outros países da região. Ouça entrevista com Alexandre Braga, diretor de Comunicação da Unegro, sobre a atividade.
O canto das mulheres agricultoras do Malawi, país localizado na África Oriental, foi um dos muitos entoados durante a Assembleia de Mulheres, durante o Fórum Social Mundial da Tunísia. Elas fazem parte da Nasfam, uma associação de pequenos agricultores que esteve presente no ato.
Organizações do movimento negro de diversos países se reuniram durante o Fórum Social Mundial da Tunísia, que ocorreu entre 26 e 30 de março, em Túnis, e redigiram um manifesto conjunto. O Vermelho reproduz na íntegra, abaixo.
Dentre as centenas de atividades realizadas no Fórum Social Mundial da Tunísia, em Túnis, o que mais se presenciou foi a aproximação de organizações e partidos políticos da América Latina com movimentos do mundo árabe. Foi justamente com esse objetivo que as fundações Maurício Grabois e Perseu Abramo promoveram a atividade "Diálogo entre as esquerdas da América Latina e Caribe, África e Oriente Médio".
Por Deborah Moreira, enviada especial do Vermelho à Tunísia
O Fórum Social Mundial da Tunísia aconteceu entre 26 e 30 de março deste ano e atraiu cerca de 30 mil ativistas de diversas partes do mundo. O Vermelho esteve em Túnis para cobrir as atividades aqui retratadas em imagens, feitas pela enviada especial Deborah Moreira.
Em uma Assembleia lotada de participantes do Fórum Social Mundial da Tunísia, na sexta-feira (29), no Auditório da Faculdade de Direito, da Universidade El Manar, em Túnis, os ativistas aprovaram a "Declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais". Confira a íntegra abaixo.