Os homens da Força Nacional de Segurança Pública vão continuar reforçando as operações policiais nas regiões de fronteira do Acre e de Mato Grosso do Sul por mais 180 dias. A portaria do Ministério da Justiça que prorroga a permanência do efetivo está na edição desta segunda-feira (10), do Diário Oficial da União.
A pedido do governo do Maranhão, a Força Nacional de Segurança Pública permanecerá por pelo menos mais 90 dias em São Luís e região metropolitana, onde reforça o policiamento em estabelecimentos prisionais. A prorrogação entra em vigor a partir desta quarta-feira (5), com a publicação, no Diário Oficial da União, da portaria do Ministério da Justiça que trata do assunto. O prazo poderá ser prorrogado se o governo maranhense achar necessário.
Apesar da morte de 62 detentos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, capital do Maranhão, e dos atos de violência praticados na cidade, ordenados por líderes de facções criminosas que atuam dentro do presídio, o possível pedido de intervenção federal do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá ser rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte nunca aprovou uma intervenção em um estado, mesmo em outras situações idênticas de violência.
O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional em presídios localizados na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, a pedido do governo do estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de ~quarta-feira (8). O reforço policial chegou aos presídios no dia 24 de outubro de 2013 e continuará até 23 de fevereiro deste ano.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) fez um pedido ao governo do estado para que solicite o apoio da Força Nacional de Segurança nas ruas de São Luís (MA). O ofício foi encaminhado nesta segunda-feira (6) ao secretário da Casa Civil do Maranhão, João Abreu, pela procuradora-geral de Justiça em exercício, Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro, para que haja policiamento ostensivo em toda a região metropolitana da capital.
O Ministério da Justiça publicou nesta quinta-feira (7), no Diário Oficial da União, portaria que dispõe sobre a prorrogação do emprego do efetivo da Força Nacional de Segurança por mais 180 dias em Goiás. De acordo com a norma, a prorrogação será dirigida especialmente para a região metropolitana de Goiânia, em apoio às ações de elucidação dos crimes de homicídio.
O Ministério da Justiça autorizou o uso da Força Nacional de Segurança, em caráter provisório e planejado, na região de fronteira do Acre. De acordo com portaria publicada na edição de nesta segunda (30) do Diário Oficial da União, a tropa deverá permanecer no local pelo período de 180 dias, podendo ser prorrogado em caso de necessidade.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Ministério da Justiça e ao governo da Bahia que reforçem o policiamento no sul da Bahia, sobretudo na região conhecida como Serra do Padeiro, onde índios tupinambás ocupam várias propriedades rurais como forma de pressionar o governo federal a concluir o processo de criação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença.
Os policiais da Força Nacional que atuam em Alagoas vão permanecer por mais 90 dias no estado, ajudando as forças locais a fazer o patrulhamento ostensivo e manter a segurança pública da capital, Maceió, e das cidades mais violentas do estado. Esta é a sexta vez que, a pedido do governo alagoano, o Ministério da Justiça prorroga o prazo de permanência dos policiais no estado desde abril de 2012.
Desde o dia 20 de agosto, a Força de Nacional de Segurança está no município de Buerarema, Sul da Bahia, com o objetivo de frear a escalada de violência contra o povo indígena Tupinambá, mobilizado pelo reconhecimento de seus direitos territoriais. Como noticiou o portal UOL, os ataques começaram na noite de quarta-feira (14), quando um caminhão que transportava estudantes da Escola Estadual Indígena Tupinambá Serra do Padeiro foi alvejado em uma emboscada.
A Força Nacional de Segurança Pública (FNS) vai atuar em Goiás durante os próximos três meses, para acelerar a elucidação de crimes de homicídios cometidos principalmente em Goiânia e na região metropolitana da capital.
Desde segunda-feira (10), os soldados da Força Nacional de Segurança realizam operações de patrulhamento em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A Força Nacional foi chamada para atuar no conflito entre indígenas e fazendeiros em Sidrolândia, que resultou na morte do índio terena Oziel Gabriel, no último dia 30, e no atentado à bala que feriu o índio Josiel Gabriel Alves na última terça-feira (5).