Em agosto de 1992 foram três dias entre o pedido de apoio de Collor, no dia 13, e a explosão cara-pintada do dia 16, o Domingo Negro.
O movimento estudantil recebe mais uma peça para contar sua história. O livro “UMA HISTÓRIA DA UNE (1945 – 1964)”, do professor universitário André Luiz Rodrigues de Rossi Mattos, faz um recorte do período de 20 anos pré-ditadura militar no Brasil e aborda o conjunto das forças políticas, organizações e partidos que se organizaram e que tentaram se expressar e disputar os conteúdos reformistas, revolucionários ou conservadores da época.
A União da Juventude Socialista (UJS) completa 30 anos em 2014 e tem um grande desafio: filiar meio milhão de jovens em todo o país. Toda a força da entidade está direcionada para impulsionar a mobilização da juventude em defesa de um novo ciclo político. A UJS não só contribuiu como protagonizou grandes mudanças históricas do país e agora conta com a ajuda dos militantes para contar esses fatos marcantes.
O 17º Congresso da União da Juventude Socialista será lançado dia 8 de março com bloco de carnaval feminista. “Com saia rodada” terá concentração no Centro Cultural da UJS, o Cortiço, na capital paulista. A ideia é reforçar a batalha pela emancipação das mulheres e a igualdade de direitos no dia Internacional da luta feminina.
Há exatamente 20 anos, 441 Deputados Federais aprovaram o impeachment de Collor. Ouvindo o clamor da sociedade, particularmente os estudantes – denominados de caras-pintadas -, o parlamento brasileiro demonstrou maturidade e destituiu o primeiro presidente da República, que tinha sido eleito através do voto direto, após o fim da ditadura militar.
Por Christian Lindberg Nascimento, em seu Blog
“O impeachment interrompeu o primeiro governo eleito diretamente após 29 anos. E a pressão dos movimentos sociais foi fundamental nesse processo”. Foi como explicou, em entrevista para a Rádio Vermelho, o professor e sociólogo Rodrigo de Carvalho, ao falar do encerramento antecipado do governo de Fernando Collor de Mello, que em 2012 completa 20 anos.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo