Segundo a coordenação do movimento, cerca de 600 mil pessoas foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização “Fora, Bolsonaro”, realizado no sábado (24)
Para Orlando Silva, é preciso “lotar as ruas, pressionar o Congresso , pressionar o presidente e exigir mudança”
“A popularidade do presidente de extrema direita caiu nas últimas semanas em meio a escândalos de corrupção durante a pandemia”, destaca o inglês The Guardian
Denúncias do genocídio, a fome, o desemprego e a luta por vacina deram ênfase à manifestação
A exemplo dos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho, as manifestações deste sábado demonstraram um crescente apelo popular pelo afastamento imediato de Bolsonaro da presidência
Pela manhã, foram realizados atos em 14 capitais e no início da tarde o número subiu para 22. Brasília e São Paulo começam suas concentrações. Além das capitais, centenas de cidades das regiões metropolitanas e do interior foram às ruas
Renato Freitas, do PT, foi imobilizado, algemado e jogado na traseira de um camburão em plena praça, na região central de Curitiba, onde fazia convocação para o ato Fora Bolsonaro deste sábado
São protestos programados em todas as capitais e no Distrito Federal, além de cidades dos países como Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Portugal e França
Parlamentares se manifestaram após reportagem de O Estado de S. Paulo, que diz que o ministro da Defesa de Bolsonaro fez chegar ao presidente da Câmara a ameaça de que as eleições não serão realizadas caso os parlamentares não aprovem o voto impresso.
Veja algumas razões para você também mobilizar mais gente e encher as ruas e praças do Brasil
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, afirmou que as ameaças à democracia, os escândalos de propina e a ineficácia absoluta do Bolsonaro na presidência são alguns dos motivos que vão fazer as ruas lotarem neste #24J
Segundo organizadores, a participação é aberta a qualquer cidadão ou entidade que concorde com as principais bandeiras da iniciativa: o “Fora, Bolsonaro”, o apelo por mais vacinas contra a Covid e a defesa do auxílio emergencial de R$ 600